Cuidado com os fogos de Artifícios

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ação Civil Pública - Caso da Gatinha atirada do prédio.

Na tarde de sexta-feira 26.02.10 a Associação Amigo Bicho protocolou a entrega no Ministério Público de Passo Fundo de uma ação Civil Pública a respeito do caso da gatinha que foi jogado do alto do prédio na Rua Morom centro de Passo Fundo.
Em anexo foram entregues 70 páginas contendo 188 manifestos recebidos pela Associação via email e também 17 páginas com 640 assinaturas em um abaixo assinado.
Assim fica comprovado o clamor popular e a repercussão do caso no pais.
A gatinha permanece internada em clínica particular e passa bem segundo o último boletim divulgado pela MV Sandra.
Abaixo o documento entregue e protocolado no MP Estadual.


Mais notícias a respeito deste caso:


sábado, 27 de fevereiro de 2010

Tempo de matar cavalos

Crédito: arte Pedro Dreher sobre fotos cp memória

Meu avô era um sábio analfabeto. Certas coisas ele não compreendia: as mulheres que via na televisão bronzeando-se ao sol do meio-dia e homens cansando cavalos inutilmente.
Antes de os cientistas darem o alerta ele já conhecia os perigos do sol para a pele dos humanos e para o fôlegos dos animais.
Meu pai seguia a mesma lei: no verão, não se encilhava cavalo das 11 horas da manhã até quatro e meia da tarde. Salvo extrema necessidade. Por isso, levantavam muito cedo.
As principais lides campeiras tinham de ser feitas antes de o sol ganhar o alto do céu. Andar a cavalo sem necessidade no calor era para eles coisa de gente da cidade. Pior do que isso, era algo condenável. Bárbaro.
As notícias de que dois cavalos morreram na tal cavalgada do mar horrorizariam meu avô e meu pai.
Eles adoravam cavalos. Cuidavam deles com muito carinho. Veriam nessa exibição de cavaleiros urbanos, num dos verões mais quentes dos últimos tempos, um exibicionismo despropositado, uma falta de conhecimento escandalosa e uma maldade intolerável com os bichos.
Para quê? Mais espantoso é o lema da brincadeira deste ano: "mulheres a cavalo pelo Rio Grande".
Um gaúcho verdadeiro, da campanha, diria com algum deboche: parem com isso, soltem os cavalos pelo Rio Grande.
Com um solaço desses só há uma coisa a fazer: ficar mateando ou sesteando embaixo de um cinamomo. O resto é frescura de gente maturranga.
A secretária da Cultura, Mônica Leal, está contribuindo para maltratar cavalos na beira do mar.
 Ela é entusiasta desse tipo de ação cultural. Enquanto ela ajuda a estafar cavalos, sentindo-se uma nova Anita, a cultura do Rio Grande do Sul estrebucha.
A sala de cinema Norberto Lubisco foi fechada. Tem cinema no shopping. Voltaire Schilling, um dos nossos intelectuais mais brilhantes e tradicionais, foi demitido da direção do Memorial do Rio Grande do Sul. Parece que ele não tinha o que conversar com a chefe.
Afinal, não é de andar a cavalo na praia com sol quente.
A casa está caindo, os cavalos morrendo, o circo pegando fogo.
 Mas a secretária Mônica Leal está firme na montaria. Sempre. Ela é dura na queda. Corresponde a todos os clichês imagináveis.
Agora, entre nós, há sem dúvida um ponto obscuro, um elemento que exige investigação séria: por que mesmo Mônica Leal tornou-se secretária da Cultura?
É um tempo estranho este. Quando não há mais necessidade alguma de movimento, todos querem se deslocar.
Especialmente pelos meios mais anacrônicos.
Pode haver algo mais excitante do que permanecer no lombo de um cavalo, com o sol a pino, até o bicho morrer?
Tudo isso em nome da tradição!
Os franceses do século XVIII usavam perucas empoadas. O Ministério da Cultura da França devia lutar pela recuperação dessa tradição eliminada pela modernidade.
Vou comprar um cavalo para matar na próxima cavalgada.

Juremir Machado da Silva
Porto Alegre, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010.

Protetora Dóris

Neste espaço dedicado a ela, aparecem apenas alguns dos mais de 40 cães que ela cuida sozinha, que foram abandonados e chegaram até uma repartição pública em Passo Fundo.

(A poodle desta foto já foi adotada)

"- Oi Di.  é a Dó, tudo?
É assim quando ela liga.
A Dóris não gosta de fotos, mas nós gostamos muito dela, e reconhecemos seu exaustivo e solitário trabalho.
É muito sofrido para ela, que já não é uma menina, anda doente e triste com a situação de tantos animais sendo abandonados.
Como eles ficam soltos (a maioria), são atropelados, correm atrás de motos e são chutados, tentam caçar ouriços e são feridos com espinhos, as pessoas dão tiro e pedradas neles.
Mas ela não desiste.
Não foi ela quem os levou pra lá, foram sendo abandonados, judiados, e as pessoas chamavam a Dóris.
E ela foi insistindo em cuidar deles.
Compra ração, remédio, paga castração e internação, tudo do próprio bolso.
Mas eles são e não são dela, são do mundo onde vivem, mas também vivem no coração dela.
Ela os ama de paixão, quando viaja, me encarrega de tratá-los, ou de ao menos ir ver se estão bem. E liga, uma , duas , dez vezes!
Quando ela ganha uma caixa de ossos pra eles, fica feliz que até liga pra contar, um saco de ração então: é ouro.
Tristeza mesmo é quando ela consegue comprar correntinha e coleiras novas para os que precisam ficar amarrados, e vai um sem-vergonha e as rouba, ou quando simplesmente não tem nada para dar de comer, então ela reza ( para São Francisco ) e diz: " Acho que este cara já não me ouve."
Dali a pouco liga eufórica: " Ele ouviu!" -  acabou de ganhar um saco de ração.
Estes das fotos são alguns, temos que contabilizar os do pátio da prefeitura, os de alguns cemitérios, e outros tantos esparramados por aí.
Sem descuidar de nenhum, reconhece um cão dos "seus" a quilômetros de distância.
Não pensem que ela não é respeitada por seu trabalho, entra e sai prefeito, e o "chefe " sempre tem seu favorito.
No pátio da Prefeitura, em final de tarde se vê a Dó medicando a velharada cardiopata diariamente.
E não é só na Prefeitura não!
Caridosa, cuida dos "seus" e de todos os outros que puder, ou para os quais lhe solicitem ajuda.
Rigorosa na hora de doar, prefere muitas vezes ficar com mais um do que doar mal e se arrepender depois. Tem que conhecer e conversar muito com a pessoa, se desconfiar do trato, vai na casa e busca de volta.
Resistente e mal compreendida na hora das eutanásias, chora aos soluços escondida.
Nem é bom falar de quando perde um...
Esta é a nossa Dóris, mulher de grande caráter, força e determinação.
Ela prega em seus atos somente amor e bondade, e de sua boca jamais se ouve uma palavra de calúnia ou infâmia contra alguém, e se porventura o fizer pode acreditar que será bem merecido.
Quem a conhece de verdade sabe do que falo.
...E aí Dó, tudo? "

Escrevi este texto há um tempo atrás.
Fiz pequenas alterações e o publico novamente para assim tentar auxiliar a nossa amiga e seus animais.
Diane

Uma parte da matilha de rejeitados e sua benfeitora...

Abaixo os saudáveis e mais jovens estão disponíveis para adoção, mas tudo muito "conversadinho" como diz a Dóris.
Os velhinhos e doentes que ninguém quer ficam aos seus cuidados.

Alarico, porte médio - Adoção negociável.

Alice, porte pequeno, castrada - Disponível para adoção

Bibiana - Não disponível para adoção

Bolitinha, castrada, porte pequeno - Adoção negociável.

Bradock, macho, porte médio- Disponível para adoção

Coquinha e Valdemar - Cães idosos- Não disponíveis para adoção.
  
Geada - Fêmea idosa - Não disponível para adoção.
 

Grisalho, macho jovem, porte médio - Disponível para adoção
ADOTADO!!!

Macalé, cão idoso- Não disponível para adoção.

Maria Bonita, castrada- Adoção negociável.

Rafinha, cão idoso- Não disponível para adoção.

Raposa - Não disponível para adoção.

Tim, porte médio - Disponível para adoção.

Cow-cow - Adoção negociável.


Fiuk (antes era Rodézio) - Macho, idoso, porte pequeno ( não disponível para adoção). 

Boludo - Macho, idoso, porte médio ( não disponível para adoção)

Miky - Fêmea castrada, sequelada de cinomose. Não disponível para adoção.

Peluda e Oliva são amigas inseparáveis, ambas castradas.

Boca preta - irmã da Alice.

Grace Kelly


Quarta-feira, 29 de julho de 2009

ADOTADA!!!!

Esta é a Grace Kelly.    
Ela circulou durante uma semana pela Morom.
Foi chutada e escorraçada inúmeras vezes pelas pessoas e ainda seguia balançando a cauda para todos esperando compaixão.
Eu me recusadva a olhar pois não tenho onde colocar.
Nesta segunda-feira ela passou o dia indo e voltando de um lado ao outro da rua.
 À tarde foi impossível deixá-la na rua.
 Ela passivamente me deixou pegá-la então a levei ao veterinário que a examinou e constatou que possui uma fratura no quadril mas que já está calcificada. Provavelmente sofreu muito pois este tipo de fratura por atropelamento provoca muita dor.
Foi medicada, banhada e está recebendo bastante alimentação para recuperar o peso.Assim que estiver recuperada será castrada e poderá ser adotada.
É meiga, dócil e extremamente grata por ter um lugar quente e seguro para dormir.
Passa o dia dentro de sua casinha. Tem medo de sair, mas agita seu rabinho feliz quando alguém se aproxima.
Já foi castrada, é brincalhona, adora brincar de trazer a bolinha. Já pode ser adotada.


A Grace Kelly hoje é uma cadela muito feliz. Adora brincar e passear, seu porte é médio e precisa de uma casa com pátio onde possa correr e se exercitar. Ela está linda e espera um novo e responsável dono.
Ela foi adotada pela Jussara e por suas lindas filhas, Vitória Lorenza e Ana Carolina.
A AB agradece à dinda  Ju que patrocinou a castração, veterinário e medicação, a dinda Leila que sempre levava presentes como biscoitos, ossinhos e bolinhas.
A Miche e a Jani que doavam banhos em seus estabelecimentos, os Veterinários que transformaram a Grace nesta maravilhosa cadela.
Somos muito gratos à maravilhosa família que a adotou, sem dúvida terão uma excelente guardinha e ótima companhia para as meninas.

Xodó da Margarete e Cia.

O relato a seguir foi enviado a  nós pela Camila Dóro.
"O gatinho das fotos é o  Mitchello.
Tem dois irmãos: A Maggie e a Joaquina.
Foi comprado por pena em uma lojinha infame como sendo 'Siamês'.
Com essa juba toda? Acho brabo hein...
Siamês com Persa? vira-lata mesmo.
Alguns Vets dizem que acham ele com cara de Sagrado, ou até Ragdoll, mas de raça ele só tem a pose! Veio da loja com pneumonia, orelhas quase sem pelo (ou pêlo? Ai essa reforma ortográfica!), e o jeito que ele comeu quando chegou, acho que estava de 'dieta' a algum tempo.
Ronronava tão alto e engolia aquela ração sem sequer mastigar que até assustava, dava um nó na garganta e aquele aperto no peito, vontade de guardar ele dentro de nós, apertar bem e prometer que nada de ruim, nunca mais iria acontecer com ele.
E foi o que fizemos, e fazemos para o gato mais gostoso de apertar.
É umas das heranças mais preciosas que minha mãe deixou.
No começo o pai não gostou muito, mas uma semana depois ele já dormia entre meu pai e minha mãe, e ninguém se mexia '- pra não incomodar o gatinho'.Todo mundo duro no outro dia.
É o nosso esquenta-pé no inverno, nosso apoio de prato na hora da novela, é o dono da casa, ele não é o nosso gato, nós que somos os humanos dele.
Pode parecer exagero, mas quero ver alguém resistir ao 'meow' dele com aquele olhinhos brilhosos que ele faz pra ganhar mais ração. Puro charme!"
As fotos dele: Antes, depois e todo estiloso 'indo pra balada. "

Os Xodós do Posto Mauá II

A linda cachorra da foto é a Diana.
Ela vive há muito tempo no Posto Mauá II ao lado do Igaí.
A cada cio ela paria uma ninhada, para desespero dos frentistas que já não sabiam o que fazer com tanto cãozinho nascendo.
Graças a ajuda do Hospital Veterinário da UPF, conseguimos esterilizar a Diana que ficou uma semana internada, fez diversos exames e voltou de lá castradinha.
Ela foi operada em 2008 e continua morando no posto, ela e seu companheiro fiel  o "Feio",  recepcionando os fregueses e fazendo companhia ao pessoal do posto.
este carinha aqui é o Feio, companheiro inseparável da Diana.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Nanda

Sábado, 15 de agosto de 2009

Esta cachorrinha é a Nanda, recebeu este nome em homenagem a moça que se arriscou em retirá-la do meio do trânsito após ter sido atropelada.
Ela teve o bracinho quase destruído, foram três fraturas.
Felizmente dois veterinários comovidos com sua dor e sofrimento concordaram em lhe salvar a vida e realizaram a cirurgia de colocação de pinos e também a esterilização inteiramente grátis!

A Nanda é apenas um filhote, deve ter em torno de 7 a 8 meses de idade (a idade foi comprovada através dos Raio-X realizados na clínica) e é mestiça de linguicinha.
É de porte pequeno, muito meiga e querida, e vai ficar inteiramente recuperada sem nenhuma sequela.
Quem quiser uma companheira bem pequena para ser sua amiga por toda a vida, pode conhecer e adotar a Nanda.













Abaixo a Nanda em sua nova casa, hoje dia 23.02.10
Ela foi muito sortuda pois tem 3 novos donos que adoraram brincar com ela.
São eles a Valesca, a Gabriela e o Gustavo.
Ah! e na foto também está o irmão canino Scooby que não pára quieto um segundo!!

Mell- Xodó do Sandro e da Nelci

A Mell foi encontra na praça do HC e resgatada pela nossa amiga Simone em julho de 2009.
Era um filhotão de uns 8 meses.
Sobre ela alguém jogou tinta a óleo que grudou na sua pele, queimou e machucou.
A Simone providenciou a limpeza, banho, veterinário, castração e pagou hospedagem pra ela durante alguns meses até que foi adotada no mês de agosto.
 
Em fevereiro de 2010 a AB fez uma visita a Dna Nelci e seu filho Sandro que adotaram a Mell.
Podemos assim  verificar o quanto ela está bem cuidada, com um grande pátio para correr e brincar.
Está enorme e o pelo brilha muito, é uma excelente guardiã da casa.
A dona Nelci, timida não quis aparecer na foto, mas permitiu que fotografássemos a Mell.
Eis o destino de mais um animal assistido pela AB e seus colaboradores!
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Chata - Xodó da Rosana

A figurinha da foto é a Chata ( qual será o motivo do nome?)
Ela é  o Xodó da Rosana que nos enviou a imagem para publicação.
Aqui a Chata em ritmo de carnaval!!!
"Não comer carne significa muito mais para mim que uma simples defesa do meu organismo; é um gesto simbólico da minha vontade de viver em harmonia com a natureza. O homem precisa de um novo tipo de relação com a natureza, uma relação que seja de integração em vez de domínio, uma relação de pertencer a ela em vez de possuí-la. Não comer carne simboliza respeito à vida universal." Pierre Weil
"A questão não é a de saber se o animal pode pensar, raciocinar ou falar... a questão é: Eles podem sofrer?” Jeremy Bentham
 
Associação Amigo Bicho - CNPJ 10.866.350/0001-99 - 2009