Cuidado com os fogos de Artifícios

terça-feira, 27 de maio de 2008

Belinha

Esta é a Belinha. Seis anos atrás apareceu na Moron com um câncer de mama que arrastava no chão, já bem velhinha. Recolhemos, foi operada, recuperou-se. Foi nossa alegria por 5 anos e meio.
Quando ela ainda enxergava bem, nós a soltávamos para dar uma volta pela redondeza. Era muito esperta e nunca chegou atrasada. O pessoal de uma loja de alimentos para animais no centro já ficavam esperando, pois todo dia ela ia até lá, entrava discretamente, olhava para os lados e pegava um ossinho. Chegava até a porta, colocava-o no tapete, olhava para trás para ver se alguém estava vendo e depois saía em disparada. Chegava sempre com um ossinho que eu pensava que ela ganhava.
Só mais tarde quando não pude mais deixá-la sair os funcionários me contaram suas peripécias. Era a diversão do dia para eles da agropecuária vê-la pegar o osso disfarçadamente e ir embora.
Infelizmente o câncer já havia feito metástase e espalhado por vários órgãos.
Ela teve catarata também e ficou um pouco surda. Enquanto teve qualidade de vida ficou conosco, mas quando entrou em sofrimento optamos pela eutanásia.
A Belinha foi a primeira cachorra que recolhemos e ajudou-nos a criar a Ritinha. Era a líder do pátio até o penúltimo dia de vida: era a primeira que comia, escolhia onde dormir e todas as outras a obedeciam. Ah, ela era muito vaidosa, gostava de ir ao petshop e amava seus topes (que as outras logo arrancavam) e no inverno estava sempre de roupa - essa ninguém ousava tirar.
Foi doloroso despedirmo-nos dela, mas tenho certeza que enquanto viveu conosco foi tratada com dignidade e respeito. Agradecemos a todos que nos ajudaram a fazê-la viver e também aos que nos ajudaram a fazer sua passagem de forma indolor.
Maria de Lourdes.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Zequinha


O Zequinha foi retirado de uns bêbados, que ameaçaram a voluntária com faca, mas esta não se intimidou, pegou-o mesmo assim! Ele tinha tudo, desnutrição, sarna, e derramava piolhos.
Quando estava melhorando, apareceu uma terrível sequela de cinomose, pulou etapas, e ele parou de se alimentar, e começou a definhar, e chorava de dor de cabeça.
Optamos pela eutanásia. Ele se despediu de mim, olhou bem nos meus olhos e entrou no carro, nunca mais vi ele, mas lembro até hoje do olhar de gratidão.
Adeus Zequinha! Foi um prazer ter cuidado de você.

Diane

 

Ritinha

Esta lindeza é a Ritinha, a Lourdes recolheu em estado lastimável da rua, e ficou assim...
Viveu com ela e sua família no apto, mas depois de um tempo começou a convulsionar, 10, 12 crises por noite. Doses altas de medicação e meses de tratamento lesaram o fígado dela.
Devido as horas de agonia que vinha passando, optou-se pela eutanásia para aliviar o sofrimento dela.

"Não comer carne significa muito mais para mim que uma simples defesa do meu organismo; é um gesto simbólico da minha vontade de viver em harmonia com a natureza. O homem precisa de um novo tipo de relação com a natureza, uma relação que seja de integração em vez de domínio, uma relação de pertencer a ela em vez de possuí-la. Não comer carne simboliza respeito à vida universal." Pierre Weil
"A questão não é a de saber se o animal pode pensar, raciocinar ou falar... a questão é: Eles podem sofrer?” Jeremy Bentham
 
Associação Amigo Bicho - CNPJ 10.866.350/0001-99 - 2009