Cuidado com os fogos de Artifícios

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Street

                         ADOTADO!!!!


Ele é apenas um filhote, aliás um filhotão.
Foi atropelado e devido a gravidade precisou ser operado.
Na cirurgia colocaram pinos externos em uma de suas perninhas traseiras.
Duas voluntárias se revesaram para custear os gastos ( que não foram poucos!!) com veterinários, cirurgia e medicações, ele esta de passagem, sendo cuidado na casa de uma delas, onde recebe todo amor e atenção 24 hs por dia.
Mesmo com dodói ele é muito ativo, e brinca muito. Está fazendo fisioterapia.
Já disponibilizamos suas fotinhos para que o conheçam, em breve estará apto para adoção e poderá ir para um lar definitivo.


Abaixo uma foto do Street em sua nova casa com uma nova vida!
Obrigada Júlia por dar uma chance a ele.
Hoje dia 17.03.10 recebemos mais uma foto do Street em seu novo lar.

sábado, 26 de dezembro de 2009

sábado, 19 de dezembro de 2009

Acácia e Agláia

                    As duas irmãzinhas foram adotadas!

Elas são irmãzinhas.
Foram abandonadas em uma estrada de chão, muito filhotinhas ainda.
Estão desverminadas e super saudáveis, cuidadas com todo amor e carinho.
A marronzinha chama-se Acácia ( imortalidade) e a pretinha Agláia (gloriosa, bela)
Serão cadelinhas de porte pequeno e tem a castração garantida.
Para adotar basta ligar para Dóris: 9962 8651





 

Funny

ADOTADA!!!

"Ola, meu nome é Funny.
Estou precisando muito de um novo Lar.
Sou uma fêmea de mais ou menos um ano e meio de idade. Meu porte é médio.
Eu tive um lar, mas meus donos se mudaram e "esqueceram de me levar junto".
Tenho tido muitas dificuldades, pois não sei viver nas ruas Já tive o abrigo e o carinho de uma familia. Hoje estou vivendo com a ajuda de uma pessoa que me dá alimento e água, mas preciso de um lar e, do amor de uma nova familia.
Os bons amigos que estão me ajudando garantem que vão me entregar castrada, para uma nova familia. Por enquanto estou saudável e bem gordinha (pela tristeza do abandono e por estar na rua, aos poucos qualquer um, vai adoecendo).
Espero logo, logo encontrar essa nova familia.
Ha! Também adoro crianças, convivi com crianças desde pequeninha. Por favor, me adote!!

A pessoa que ia ficar com ela desistiu da adoção sem dar explicações.
Ela está castrada, é uma linda e saudável cadela de porte médio.






Novas fotos da Funny em 06.07.2010.

 

Inácia II

Ela foi abandonada ainda bebezinha, na beira da rodovia.
Encontrou um cantinho para dormir em uma casa próxima onde foi encontrada pela manhã.
Não sabia comer e nem beber água.
Foi cuidada e tratada da sarna que trouxe junto.
Quem a acolheu ofereceu ela a várias pessoas, mas o preconceito por ser cadelinha e de porte grande foi maior...
A família decidiu então ficar com a linda cachorrinha de olhos verdes e cor de chocolate.Será castrada em breve.
Sua dona Kailane a batizou de Inácia II, em homenagem a outra cadelinha que está no nosso blog.

                       A Inácia II foi esterilizada dia 15 de janeiro de 2010.

Fogos de artifício no Natal e Reveillon : Seu perigo para os animais.


1) Cuidados com Fogos de Artifício

Fugas - tornando-se animais perdidos, atropelados e que vão provocar acidentes;
Mortes - enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir; atirando-se de janelas; atravessando portas de vidro; batendo a cabeça contra paredes ou grades;
Graves ferimentos - quando atingido ou sem saber abocanhando um rojão achando que é algum objeto para brincar;
Traumas - com mudanças de temperamento para agressividade;
Ataques - investidas contra os próprios donos e outras pessoas;
Brigas - com outros animais com os quais convivem, inclusive;
Mutilações - no desespero de fugir chegam a se mutilar ao tentar atravessar grades e portões;
Convulsões (ataques epileptiformes);
Morte e alteração do ciclo reprodutor dos animais da fauna silvestre;
Afogamento em piscinas;
Quedas de andares e alturas superiores;
Aprisionamentos indesejados em porões e em lugares de difícil acesso;
Paradas cardiorespiratórias etc..
3) Recomendações para com animais em geral

Acomodar os animais dentro de casa, em lugar onde possam se sentir em segurança, com iluminação suave e se possível um radio ligado com música;
Fechar portas e janelas para evitar fugas e suicídios;
Dar alimentos leves, pois distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar (torção de estômago, por exemplo);
Cobrir gaiolas de pássaros e checar cercados de animais (cabras, galinhas etc.);
Cobertores pesados estendidos nas janela abafam o som, assim como cobertores no chão ou um edredom sobre o animal;
Não deixar muitos cães juntos, pois, excitados pelo barulho, brigam até a morte. Tente deixá-los em quartos separados pois, na hora dos fogos, eles poderão morder-se uns aos outros, no desespero;
Um pouco antes da meia-noite leve seu animal para perto da tv ou de um aparelho de som e aumente aos poucos o volume de tal forma que ele se distraia e se acostume com um som alto. Assim não ficará tão assustado com o barulho intenso e inesperado dos fogos;
Procurar um veterinário para sedar os animais no caso de não poder colocá-los para dentro de casa. Animais acorrentados acabaram se enforcando em função do pânico;
Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos que podem ser colocados minutos antes e tirados logo após os fogos;
Assim como calmantes naturais que apresentam resultado bastante eficiente para os animais que historicamente apresentam o estresse.
4) Recomendações para com gatos

Escolha um quarto da casa que tenha uma cama e um armário, e prepare para ser o quarto dos gatos no reveillon.
Abra um ou dois armários e coloque cobertores para forrar e formar tocas confortáveis;
Desarrume a cama e coloque cobertores formando tocas; tocas embaixo da cama também são boas;
Feche toda a janela, passe a cortina e, se possível, encoste um colchão na janela para abafar o barulho;
Água, comida e caixinha de areia devem ficar distribuídos estrategicamente pelo quarto, sempre encostados na parede, para evitar serem derrubados e tudo acabar na maior sujeira;
Tire qualquer coisa que possa ser derrubada, quebrada, derramada;
Feche os gatos neste quarto a partir dos primeiros rojões e deixe-os lá. Deixá-los soltos aumenta o medo, a correria e o desespero, e eles acabam se enfiando em lugares como embaixo da máquina de lavar e da geladeira;
Para quem mora em casa, com gatos que tem acesso à rua, recolha os gatos antes do pôr-do-sol e feche-os da mesma maneira. Na rua é mais perigoso, pois, quando se assustarem, podem se perder. Além disso, podem ser alvo de maus-tratos;

Os fogos são responsáveis por acidentes dos mais variados tipos, principalmente com cães. Natal, Ano Novo, Copa do Mundo, finais de campeonatos de futebol são ocasiões em que os animais mais se perdem de seus donos.

Todos os animais se assustam facilmente nas épocas festivas com o barulhos dos fogos e rojões. O pânico desorienta o animal, que tende a correr desesperado e sem destino.
Procure evitar tudo isso garantindo condições mínimas de segurança, evitando ambientes conturbados e barulhentos (desde antes do espocar dos fogos), passe-lhe paz e tranqüilidade, e a sensação de que tudo está bem e sob controle.
Tudo isso pode ser evitado com prudência, atenção e um pouco de boa vontade.



Fonte: PEA





2) Os Perigos dos Fogos

Entrevista: Sempre tem um humano causador do abandono do animal


sábado, 6 de dezembro de 2008


Entrevista: "Sempre tem um humano causador do abandono do animal"

Por Fabíola Hauch e João Vicente Kurtz

Os tempos atuais vivem um período de crescente, embora lenta, conscientização ambiental. Mais e mais pessoas se voltam a essa causa, fazendo sua parte para a criação de um mundo que se desenvolva de forma sustentável.

A ONG Amigo Bicho, por exemplo, escolheu como frente de batalha lutar em prol da criação e aplicação das leis de proteção aos animais em Passo Fundo. Em menos de dois anos, a entidade afirma ter ajudado em torno de 380 animais.

Mas se engana quem pensa que a cidade é o único foco de atuação do grupo: o desastre climático em Santa Catarina mostrou o potencial de mobilização do Amigo Bicho na
arrecadação e envio de doações.

Entrevistamos o Amigo Bicho por e-mail, pois segundo a vice-presidente Diane Tauffer, sempre a possibilidade de ser "mal interpretada". As perguntas foram respondidas por ela e pela presidente Maria de Lourdes Secorun Inácio.
Mais informações sobre o Amigo Bicho no blog da entidade:
http://www.amigobicho-pf.blogspot.com/

1) O Projeto Amigo Bicho surgiu quando um grupo de pessoas preocupadas com o descaso das autoridades municipais resolveu se unir e trabalhar para que as leis de proteção aos animais fossem cumpridas em nossa cidade. Que descaso é esse? Com um ano de funcionamento, quais as mudanças alcançadas pelo projeto?

O descaso se dá quando leis federais, estaduais e municipais não são cumpridas.

Como, por exemplo, a Lei Federal 9.605/98 que dispõe sobre crimes ambientais, que diz:


".....Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

Lei Federal Do Meio Ambiente: "Art.225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e esencial
(sic) à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações."

&1 –Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe o Poder Público:

VI-promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;

VII- proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.

Lei municipal número 3521/99 artigo 3 cap.VII, que diz ser competência do Poder público Municipal o alojamento de animais em situação de abandono em dependências apropriada. Ou ainda lei municipal número 3499/99 que trata sobre a construção de um crematório municipal.

Lei Municipal número 4035/2003 que trata sobre animais de tração. Os cuidados que devem ter, que determina que todo condutor seja maior, tenha uma vasilha com água para oferecer ao animal, a quem cabe a fiscalização, etc.

Lei Municipal 3304/98 que estabelece as normas para os estabelecimentos comerciais que vendem animais. Inclusive exigindo documentos que comprovem a procedência dos mesmos.

Lei Municipal sobre controle populacional de animais de rua artigo 5, cap. II e III- controle natural de natalidade baseados em campanhas educativas e métodos científicos. Função da Secretaria do meio Ambiente e Ministério Público Estadual...


Poucas pessoas têm conhecimento destas leis. Nosso intuito é divulgá-las para que todos possam cobrar a efetivação das mesmas.

Se recorrermos às legislações Federais, Estaduais e Municipais teremos fundamentação legal nestas e em outras inúmeras leis para exigirmos que os animais e o meio ambiente sejam respeitados e preservados.

Em Passo Fundo há um convênio entre prefeitura e CAPA para que a entidade recolha, abrigue, castre e atenda denúncias de maus tratos. Fato que poucos tem conhecimento, mas tendo em vista o grande número de animais abandonados a entidade não tem conseguido atender a contento os serviços a que se propôs.

O Amigo Bicho surgiu justamente para levar a população à reflexão sobre as leis existentes, se o cumprimento das mesmas está sendo realizado a contento e também para se fazer presente em campanhas educacionais e de esclarecimentos sobre o direito dos animais.

Em um ano de funcionamento, conseguimos mobilizar a população para que cobre dos órgãos competentes a responsabilidade que lhes é devida. Conseguimos através de campanhas via e-mails, blog e material impresso divulgar para a população quais os caminhos seguir para denunciar maus tratos, abandono, negligência. Também participamos de reuniões com a promotoria pública para tratar da questão dos animais de rua, programas de televisão, rádio, jornal e revistas, além de termos nesse período conseguido castrar e doar 280 animais entre cães e gatos.

Nossa maior conquista tem sido a conscientização das pessoas, que já despertaram a consciência para o compromisso do humano com outras espécies e têm colaborado nas campanhas para castração e doação de animais abandonados.
2) Em termos ambientais, quais os maiores problemas de Passo Fundo? As autoridades responsáveis pela proteção dos animais cumprem seu papel quando solicitadas?

Não temos condições de responder sobre questão tão genérica. Mas sugerimos que sobre a questão ambiental o grupo Guardiões da vida ou o GESP, que têm feito um sério trabalho de conscientização sobre os problemas ambientais de Passo fundo e região são mais capacitados para responder. Somos parceiros e trabalhamos unidos mas enfocamos nosso trabalho sobre a questão dos animais de rua. Cada um exercendo com competência o trabalho ao qual se dedicou formaremos um grande elo de proteção animal e ambiental.

Sobre a questão das autoridades cumprirem seus papéis é necessário primeiro que se esclareça que papel cabe a que autoridade. Da forma colocada fica muito genérico e tratamos de questões específicas.

À Secretaria do Meio Ambiente, por exemplo, cabe o papel de atender denúncias de maus tratos, isto é uma de suas funções. Nossa cobrança e dialogo tem melhorado muito o desempenho da secretaria, apesar de ainda deixar a desejar.
3) Vocês fazem questão de frisar que cada voluntário é responsável pelos animais que encontra. Quais as maiores dificuldades no tratamento dos animais?

Sim, cada voluntário é responsável pelo animal que encontra. O Amigo Bicho não possui abrigo. Lembrando: somos contra abrigos porque essa é uma forma de deseducar a população que acaba vendo no abrigo a solução para o animal que não quer mais ou o animal que está doente, velho, etc.

Trabalhamos com o intuito de despertar a consciência e a responsabilidade de cada ser humano. O voluntário recolhe, abriga, ajudamos na alimentação e medicação se necessário, intermediamos a castração e auxiliamos na doação.

Trabalhando desta forma todos são responsáveis e se comprometem com a vida e o destino do animal que encontrou. Queremos que cada voluntário do Amigo Bicho seja parte da solução do problema e não que traga apenas o problema.

Todo trabalho realizado com o comprometimento dos voluntários dá certo e lutamos para que cada dia mais pessoas façam parte dessa corrente de solidariedade para com os animais.

As dificuldades nos tratamentos dos animais doentes são financeiras. Não dispomos de recursos, pois não recebemos verba pública. O Amigo Bicho sobrevive graças às doações dos voluntários e simpatizantes, às campanhas de arrecadação de alimentos, medicamentos, rifas, vendas de camisetas e eventualmente atividades festivas.

Sem recursos financeiros, é quase impossível trabalhar. Digo quase porque apesar de não contarmos com uma quantia fixa realizamos inúmeros atendimentos.

Outro problema grave também é onde colocar o animal quando convalescente. Nem sempre nossos voluntários dispõem de espaço para abrigar um animal doente.
4) No início do projeto, vocês já deviam ter noção de que estariam envolvidos com cães e gatos. Entretanto, na metade do ano, vocês acabaram cuidando também de um tatu. Como foi essa experiência?

No início do projeto não tínhamos apenas a noção, tínhamos certeza que, mesmo tendo um projeto de educação, posse responsável, castração, seria inevitável nos envolvermos com animais de qualquer espécie. Nosso amor aos animais não é direcionado a este ou aquele – Amigo Bicho não escolhe o animal que vai cuidar, apenas o faz com amor e dedicação.

A experiência com o tatu foi igual a de tantos outros animais que diariamente nos ocupamos.

O diferencial foi a repercussão causada na imprensa. Apenas isso. Assim como alimentamos com mamadeira cães e gatos abandonados, o fizemos com o tatu, com oito gambás que estavam presos à bolsa da mãe morta, outros cinco salvos com sucesso, e libertos em área de proteção com auxílio do grupo ecológico e de biólogos.
5) O Amigo Bicho realizou uma assembléia, na época das eleições, para escolher oficialmente que candidato apoiar. Como foi essa mobilização e que resultados ela trouxe? Com o final do período eleitoral, quais as expectativas para o próximo mandato?

Na primeira pergunta você mencionou "quais as mudanças alcançadas pelo projeto?": essa foi uma mudança significativa. Foi um fato inédito em Passo Fundo, porque inúmeras outras cidades já tem representante de grupos de defesa ambiental e animal.

Conseguimos, em pouco tempo de mobilização, um número expressivo de votos ao candidato escolhido por consenso entre os grupos de proteção animal e ambiental.

Isto foi uma grande conquista e temos certeza que mudamos a forma de olhar de inúmeras pessoas que nos viam apenas como "algumas pessoas que cuidam de bichinhos". O grupo de proteção animal e ambiental é o que mais cresce no mundo todo e junto com ele cresce a nossa força representativa.

Não traçamos metas para o próximo mandato. Nos enfocamos em questões mais próximas e urgentes. Mas com certeza nossa união trará resultados benéficos a causa. Lembrando que essa causa não é apenas nossa: é de todos.
6) Outra grande mobilização foi para a prestação de auxílio no desastre de Santa Catarina. A ação do Amigo Bicho foi parar na Zero Hora e, de lá, se espalhou por vários blogs, repercutindo na internet. Vocês esperavam essa visibilidade? Ela ajudou em algo?

A mobilização para ajudar os animais flagelados de Santa Catarina não visou repercussão, isso decorreu de forma natural. Nossa sensibilidade para com o sofrimento dos animais não visa manchetes e sim a ajuda. Mas foi positiva porque mostrou, como citado anteriormente, que a conscientização das pessoas em relação a causa animal está crescendo. A sensibilização das pessoas foi motivo de satisfação porque tivemos provas de que não lutamos sozinhos, estamos cercados de pessoas que vêm nos animais não apenas o inferior, mas o diferente. Aquele que sente fome, frio, dor, medo, tristeza da mesma forma que os humanos mas que são diferentes e por isso merece nosso respeito, atenção, dedicação e principalmente que somos responsáveis por seu bem estar.
7) Ainda sobre a questão de Santa Catarina, já é difícil para as autoridades resgatarem pessoas. Quais outros problemas se agregam quando lidamos com animais?

Não colocamos a questão neste patamar. Dificuldades se apresentam como um todo. Pensamos que o direito à vida é igual para todos. Todos somos criaturas com direito à vida. Como citado anteriormente, não vemos superior/inferior e sim diferentes. Mas diferentes com um mesmo dom – a vida.

Temos inúmeros relatos de
pessoas que se recusaram a ser salvas caso seus animais não fossem junto.

E a solução surgiu. Algumas pessoas ainda colocam prioridade sobre a vida, para nós a vida de qualquer espécie é importante e merece o mesmo respeito.

O maior problema é mudança: mudança de comportamento, de atitudes, enfim. Vemos como uma questão cultural que será mudada gradativamente, através da educação. Apenas através de campanhas educacionais, projetos elaborados em conjunto com poder público, secretária da cultura, da saúde, do meio ambiente, médicos veterinários e defensores de animais e meio ambiente poderão ocasionar formas de pensar diferente da atual.

Quando o homem se conscientizar que respeitando qualquer forma de vida ele estará construindo um mundo mais humano estaremos no caminho para um mundo melhor. Distante, mas possível.
8) Quais fatores justificam a presença tão grande de animais abandonados na cidade?

Na maioria dos casos os animais foram abandonados por seus donos ou têm donos, mas têm liberdade para perambular livremente. Esses cães desassistidos (sic) se reproduzem, gerando filhotes indesejados que seguem o ciclo.

As causas do abandono são: animal velho ou doente, viagem de férias, filhote que tem comportamento considerado indesejável, o animal defeca em lugares indesejados, separação do casal, morte de um dos cônjuges ou crias indesejáveis.

Mas devemos lembrar que sempre tem um humano causador do abandono do animal. Também podemos ressaltar que caso houvesse políticas públicas para controle populacional esse problema seria controlável, assim como já está acontecendo em inúmeras cidades, como Taboão da Serra, que foi a pioneira a implantar o sistema de controle populacional através de campanhas de castração e educação. Cidades como Santa Maria e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, já seguem esse exemplo, assim como inúmeras outras cidades do Brasil. Por que não implantar em Passo Fundo aquilo que está dando certo em outros lugares? Vamos lutar para que isso aconteça.
9) Vocês defendem a castração como forma de evitar a proliferação de animais, porém os preços desta prática são altos. Existe algum projeto em andamento para tornar isso um serviço obrigatório e gratuito?

Existem negociações em andamento.
10) Recentemente, o CAPA e o Amigo Bicho ajudaram na captura de um homem que vendia vacinas falsas. Como isto ocorreu? Qual a pena cabível para esse tipo de prática? Ela é justa?

Eram falsários e devem responder por crimes como falsidade ideológica...

Justa? Não entendi. Crimes devem ser passiveis de punição. E os atos desses indivíduos ocasionaram mortes em animais de estimação. Pessoas foram ludibriadas. É justo?

SOS Santa Catarina - Agradecimento


Prezados amigos e parceiros da Rede WSPA. Com respeito à indicação para trabalhar com a WSPA na região sul na eventualidade da ocorrência de desastres, recebi várias manifestações carinhosas de apoio e incentivo, algumas até extremamente generosas e sinto-me no dever de passar algumas informações.
As ações desenvolvidas pela RESA-Rede Catarinense de Solidariedade aos Animais, conforme foi apresentado aos que participaram da Convenção das filiadas da WSPA entre os dias 04 e 06/12 em BH, foi um trabalho em equipe diretamente com vários colegas do Ecosul, da WSPA, dos Bombeiros Voluntários de Navegantes, de outras entidades e voluntários independentes que atuam nas regiões atingidas pela catástrofe, citados nominalmente ao final da nossa apresentação e indiretamente por todos vocês e outras entidades, também registradas nos resultados apresentados.
Minha participação foi basicamente estabelecer um planejamento emergencial para criação e operacionalizaçã o da RESA e racionalizar recursos e esforços, no sentido de fazer chegar aos animais em dificuldade tudo o que obtivéssemos através da mobilização o mais breve possível, tomar algumas decisões emergenciais, acompanhar o desenvolvimento do estabelecido, participar dos grupos de ativistas "de campo" e o que é mais agradável, sair nas fotos.
Como a mobilização, favorecida por esta ferramenta hoje imprescindível que é a informática e a internet surpreendeu pela resposta obtida não só em alimentação, medicamentos e outros recursos quanto na oferta de mão de obra, tivemos que estabelecer uma logística minimamente exequível, de forma a evitar desperdícios, resultados contrários ao proposto e dividendos de alguma forma negativos para o movimento de bem-estar animal representado pela RESA.
Neste sentido, é oportuno registrar que inúmeros parceiros conhecidos e desconhecidos contataram imediatamente se disponibilizando a vir para Santa Catarina trabalhar nas ações de socorro aos animais. Tivemos que administrar esta questão com todo o cuidado para não melindrar e nem mesmo estimular o deslocamento de pessoas de outras regiões não só do estado como do Brasil, sem um plano de ação para esta mão de obra preciosa, sem equipamentos e recursos para lhes proporcionar a segurança e o conforto necessários e tampouco permitir que por erros de avaliação ou ausência de informações mais precisas da situação das regiões atingidas, principalmente quanto às necessidades materiais, aos riscos, a atuação dos ativistas locais e o universo de animais atingidos, ao invés de solução, pudéssemos estar criando mais problemas ainda.
Da rede WSPA, tivemos várias ofertas de mão de obra, sendo que a primeira foi a Dra. Vânia Nunes, além da própria WSPA que não só ofereceu como imediatamente encaminhou o Dr. Verner Payne e a Dra. Mônica Almeida, que tiveram participação ativa e decisiva nas ações de campo, pela formação, experiência, profissionalismo e capacidade de coordenação que possuem.
Não havia determinação nem o menor interesse das autoridades em dispender esforços e recursos ou permitir o acesso de ONGs, ativistas e sociedade civil aos locais atingidos para assistência e resgate de animais em geral. Houve preocupação relativa, por motivos óbvios, com a mortandade e integridade de animais de interesse econômico. Quando buscamos apoio e autorização para adentrar às áreas atingidas a resposta foi que nos mantivéssemos distantes para evitar novas vítimas e que as equipes de socorro e resgate de humanos fossem ocupadas garantindo a vida de pessoas que deviam ter permanecido em segurança em suas casas ao invés de se aventurarem pelas regiões atingidas.
Tanto é verdade, que quando conseguimos adentrar às regiões mais críticas, consideradas "zonas vermelhas", foi com permissão e acompanhamento dos "Bombeiros Voluntários" de Navegantes.
Havia inclusive veladamente, mas perceptível para mim, a torcida para que algo desse errado, que algum dos ativistas que participaram das incursões e outros que atuavam nas cidades atingidas em socorro aos animais fosse vitimado, para consolidar a teoria institucional oficial de que somos um "bando de aloprados" e que por causa de um cão ou um gato, se machuca ou perde-se uma ou mais vidas humanas.
Por isto nossa responsabilidade para com os participantes era imensa, assim como imensa foi também nossa torcida para que nenhum acidente ou incidente fosse registrado. Porque deixar um parceiro soterrado em alguma região crítica ou retornar com algum numa maca, para o movimento de bem-estar animal teria sido criado mais um mártir, mas além de comprometer o trabalho e o conceito da corporação dos Bombeiros Voluntários de Navegantes, teria consolidado a teoria estatal e selado definitivamente nossa possibilidade de participar futuramente destas ações em socorro a vidas não humanas, que torcemos para não ser mais preciso, mas sabemos que infelizmente temos que estar preparados, pois outros episódios certamente virão.
Felizmente, além do profissionalismo, maturidade, responsabilidade e respeito às normas de segurança estabelecidas pelo comandante dos Bombeiros Voluntários por parte de todos que participaram das operações de campo, aliados à proteção divina não permitiram que nenhum sobressalto, acidente ou ferimento maior ocorresse a não ser algumas picadas de insetos e arranhões. Nada que uma borrifada de mertiolate ou um curativo feito por um bom médico veterinário não resolvesse.
Aproveito para mais uma vez agradecer a todos o apoio e envolvimento e fazer uma referência especial ao irmão Fowler que esteve de plantão "on line" comigo 25 horas por dia ao telefone, virtualmente e por todos os meios possíveis e com seu "cartesianismo" auxiliou na coordenação das ações e o que foi mais importante, esteve disponível com uma palavra amiga, uma opinião, uma sugestão e até uma crítica construtiva sempre que eu me sentia inseguro, entrava em conflito ou precisava de uma opinião rápida sobre que rumo tomar para determinada situação.
E fazendo este agradecimento pessoal e nominal ao Fowler, homenageio a todos as ONGs, ativistas independentes e pessoas comuns da sociedade civil que estiveram conosco de alguma forma em todas as horas do dia, durante todo o período que perdurou a catástrofe e posteriormente, quando continuamos trabalhando para recuperar e restabelecer as condições de normalidade e atuação das ONGS e ativistas das regiões afetadas, para a continuidade de nossa missão de amenizar o sofrimento dos animais não humanos.
Ninguém que não percorreu a pé as regiões atingidas de Ilhota, Alto Baú e Baú Central como as equipes da RESA, tem a noção exata do que e porque uma tragédia desta dimensão ocorreu naquela e em outras regiões do Vale do Itajaí. Somadas, nossas 3 incursões iniciadas e terminadas pelos 3 únicos acessos ao Morro do Baú totalizaram 20 horas de jornada.
Um abraço a todos e desculpem a extensão do texto.
Halem Guerra Nery
Coordenador da RESA-Rede Catarinense de Solidariedade aos Animais
Instituto Ambiental Ecosul
Florianópolis/ SC
Fone: 48-9969.4660

sábado, 12 de dezembro de 2009

SOS Cavalos de Carroça

O que é o SOS cavalo de carroça?   
 


O Hospital Veterinário da UPF mantém desde 2006 e  vem atendendo gratuitamente cavalos dos carroceiros em Passo Fundo.
A Associação Amigo Bicho se faz presente através da voluntária Diane Tauffer que intermedia o trabalho e a aproximação dos professores e acadêmicos junto aos carroceiros.
Hoje já são mais de 300 animais cadastrados que recebem vacinas, vermífugo, atendimento clínico e cirúrgico gratuitos.
O coordenador do SOS é o Professor Leonardo  Porto Alves.
O SOS é mantido pela UPF e  no seu início recebeu auxílio financeiro de  alunos da Universidade de Michigan nos EUA, que inclusive já visitaram os animais que ajudaram a ter uma melhor qualidade de vida, um verdadeiro “tour” por bairros e vilas carentes em nossa cidade.
Nas fotos vê-se alguns do atendimentos realizados nos anos de 2006 e 2007 nos bairros Bom Jesus, São Luiz Gonzaga, Parque Farroupilha, Santa Marta e Valinhos, além de muitos outros nichos de carroceiros em nossa cidade.
                                                                         
Atendimento Novembro de 2009 no Bairro Valinhos.

Mesmo com chuva foi realizado o atendimento no Bairro Valinhos no dia 28.11.09.
Foram atendidos 13 animais dos cerca de 30 previstos.
Na sequencia as fotos do atendimento.


MV Gabriela com o Sr Chicão presidente da Associação do Papeleiros de PF, que cedeu o espaço para a realização do atendimento.





PRECE DO CAVALO DE CARROÇA
(Adaptação da Prece do Cavalo. prece campeira, de autor desconhecido, quase sempre afixada  nos galpões, estábulos e CTGs)

" Dá-me de comer e mata-me a sede, e terminado o trabalho, guarda-me num local asseado, seco, ao abrigo das intempéries para descansar em conforto.
Fala comigo, tua voz significa para mim o mesmo que as rédeas.
Afága-me, às vezes, para que te possa servir com mais alegria e aprenda a te amar.
Não maltrates minha boca com o freio, nem me faça correr ao subir uma ladeira.
Nem exceda em peso a carroça que traciono, para te auxiliar a levar o pão de cada dia a mesa de tua família.
Eu te suplico; nunca me agridas e nem me espanque quando eu não entender o que queres de mim, mas dá-me uma oportunidade de te compreender.
E quando não for obediente ao teu comando, vê se algo não está errado em meus arreios ou maltratando os meus pés.
E finalmente quando minha utilidade terminar, meu corpo adoecer e não houver mais jeito, não me deixe morrer de frio ou de fome, à mingua, nem tão pouco me vendas a alguém cruel para que seja lentamente torturado até a morte.
Mas bondosamente, meu amo, sacrifica-me, através das mãos qualificadas de um veterinário, e teu Deus o recompensará para sempre.
Não me julgues irreverente se te peço isso, em nome daquele que também nasceu em um estábulo.
Assim seja."
(autor desconhecido)

Calina

Esta é a Calina, nome de origem grega que significa espirituosa.
É super-ativa e brincalhona como todo gato bebe.Não foi fácil fotografá-la.
Vejam o estado do papai noel!!!
Foi retirada de um lar onde seria jogada na rua com sua mãe e irmãos




Zaide

Esta é a Zaide.
Ela foi adotada e abandonada duas vezes.
Felizmente foi entregue a uma de nossas voluntárias em ambas as lamentáveis ocasiões.
As sequelas do abandono e maus tratos são visíveis no desespero que ela demonstra.
Ela precisa de um bom e amoroso dono, que compreenda o espírito felino.
É bem jovem e já está castrada




ADOTADA

IV Convenção Nacional de Afiliadas WSPA.

Foi realizada entre os dias 04 e 06 de dezembro de 2009 na cidade de Belo Horizonte a Convenção nacional das afiliadas da WSPA.
Estiveram presentes entidades de todo Brasil.
A Associação Amigo Bicho se fez presente com a participação em todos os eventos realizados. As diretoras Maria de Lourdes Secorun Inácio e Diane Tauffer que mais uma vez puderam desfrutar do conhecimento, não só dos profissionais altamente qualificados, mas também da troca de experiências com os colegas.
As pautas discutidas foram de interesse nacional e pela primeira vez foi introduzido tema dos animais silvestres E nossa cidade foi representada pela ONG Convidas, na pessoa da brilhante Thaiz Codenotti.
O encerramento foi realizado pelo atual diretor da WSPA que veio especialmente ao Brasil para participar do evento e ter um contato mais próximo com os protetores de animais domésticos e domesticados.
Aos amigos e companheiros de causa fica nossa imensa gratidão pelas informações partilhadas.
A excelente programação que apesar de cansativa foi de extrema importância para a continuidade de nosso trabalho e a certeza de que estamos trilhando o caminho correto.



Participantes da Convenção


Diane, Elisabeth Mac Gregor (WSPA), Eloara e Rômulo (AMAES)



Diane e Maria de Lourdes com Néstor Calderón


Diane e Halem ( Inst Amb Ecosul e Coordenador da RESA)


Maria de Lourdes e Fowler Braga ( Focinhos Gelados)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Cãotinho Literário

Ética e Animais


Ricardo Timm de Souza

Prof. PUC-RS


Quem têm sido os animais ao longo da história do poder humano? Podemos iniciar caracterizando o que, por efeito dos impulsos de conquista humanos, de seu ímpeto no sentido de tentar "transformar o universo em um gigantesco campo de caça" (ADORNO; HORKHEIMER, Dialética do Esclarecimento), os animais não têm podido ser: co-autores da sustentabilidade ético- ecológica do planeta, ou seja, "outros". Máquinas vivas, alvos fáceis da vontade de destruição racional, objetos de exploração de todos os tipos, de tortura, de decoração e uso, sem falar em alimento sempre à mão, os animais experimentaram desde sempre todo tipo concebível de violência humana. Incapazes de argumentar senão com sua existência nua, expostos a todas as agruras por existirem sem poderem se contrapor a seres empenhados não apenas em reduzir obsessivamente a existência da realidade externa a uma função sua, mas em determinar absolutamente o valor de realidade do Outro que si mesmo exclusivamente a partir de categorias destiladas por seu próprio cérebro, algo mais desenvolvido em suas funções cognitivas, os animais não-humanos ocuparam sempre o lugar de alvo predileto de uso violento-objetificador da vida pelos animais humanos..

Se é verdade que em todos os níveis da vida, da relação ser humano-natureza, evidenciou-se uma contínua disposição de transformação da natureza para fins poucos sustentáveis — situação que ninguém hoje ignora exatamente pelas reações da própria natureza como um todo, por exemplo, na questão do aquecimento global —, é ainda mais verdade que em relação aos seres animados, e especificamente aos animais superiores, uma tal violência contínua cultivou e deu à luz os piores frutos da mania objetificante do homo sapiens. É uma questão de justiça histórica, e de justiça para com os vencidos em estilo benjaminiano e derridiano, lembrar que, até não muito tempo atrás, filósofos subiam a cátedras para explicar que as expressões de dor de animais vivissecados e torturados não eram de dor, mas reações maquínicas de uma máquina, já que aos animais faltaria a razão — talvez a razão de que se serviam tais filósofos para destilarem tais argumentos.

Todos esses fatos nos ajudam a perceber de forma cabal que, se é verdade que a crise que ora vivenciamos tem proporções inusitadas — e tudo leva a crer que tal se apresenta mais e mais como límpida verdade, como se pode observar pelas exigências que a natureza como um todo faz à ação humana, ultimato cuja alternativa é o extermínio dessa doença — o homem — que grassa sobre a pele da terra, como diria um Nietzsche — então é hora que se perceba finalmente, como já se sugeriu bem ao início do texto, que a categoria filosófica realmente adequada para conceber a existência dos animais é a Alteridade. Como toda realidade — não apenas a realidade humana — também os animais estão infinitamente além da capacidade de representação que deles se tenha, e o ônus da objetificação é exclusivamente de quem.

Assim, a frase de Adorno, “A filosofia existe propriamente para fazer justiça ao que se dá no olhar de um animal”, assume um novo sentido: repositório de Alteridade desconsiderada pelos grandes tratados, os animais olham-nos desde o fundo da existência mesma, particular e não-intercambiável, totalmente singular por mais que sejam multidão, irredutível a generalidades ou ontologias gerais. Sua vida fala de outro modo que meramente existindo: chama- nos a atenção, de modo pertinaz e infinitamente repetível, para a banalidade dos assassinatos, cometidos em série ou não, que têm, além de objetivos pragmáticos, objetivos crípticos de anular outras modalidades de existência, e evidenciam de modo definitivo os limites da capacidade representacional do intelecto identificante. Pois, ao contrário do que diz Levinas, também os animais podem ser assassinados (e não meramente "mortos"), e não apenas os homens, e o são tanto pelo menos tanto quanto os homens o são.

Concluamos, portanto, está mais do que na hora de nos despirmos de nossos preconceitos antropomórficos e entendermos finalmente que a percepção ética da Alteridade dos animais não é uma veleidade intelectual, ou um capricho contemporâneo, mas — além de um imperativo ético radical — uma questão de sobrevivência, e sobrevivência não apenas dos animais não-humanos, mas muito especificamente do único animal sobre o qual recairá a responsabilidade do fracasso absoluto, se a antevisão da catástrofe ético-ecológica que se insinua nas consciências lúcidas se realizar.

"Não comer carne significa muito mais para mim que uma simples defesa do meu organismo; é um gesto simbólico da minha vontade de viver em harmonia com a natureza. O homem precisa de um novo tipo de relação com a natureza, uma relação que seja de integração em vez de domínio, uma relação de pertencer a ela em vez de possuí-la. Não comer carne simboliza respeito à vida universal." Pierre Weil
"A questão não é a de saber se o animal pode pensar, raciocinar ou falar... a questão é: Eles podem sofrer?” Jeremy Bentham
 
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