Foi muito, mas muito difícil conseguir resgatar essa moça.
Ela andava pela rua há muito tempo.
Sua madrinha passou a alimentar ela em frente ao prédio onde mora, todos os dias no mesmo horário. Ela não deixava sequer ser tocada.
Foram várias tentativas frustradas de resgatá-la. Ela comia, agradecia com um olhar e ia embora.
Numa certa manhã, sua madrinha chegou no trabalho, ela estava na porta, como que esperando por ela. Como ela sabia onde encontrar sua benfeitora?
Assim com a ajuda de algumas pessoas ela foi pega e levada para uma casa de passagem. Será esterelizada em breve.
Tinha muito medo de pessoas e de outros cães, foi preciso 2 semanas de muita paciência e carinho para que ela conseguisse superar os traumas que tinha trazido da rua.
Agora está bem, alegre e feliz. De porte grande, provavelmente tenha cruza com Chow-chow
Avisamos a todos que se encantam por ela: "Não é um cão de guarda, é um cão que precisa ser guardado!"
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Kiara - Jovem cadelinha resgatada.
Essa jovem, linda e meiga cachorrinha se chama Kiara. ela foi resgatada da rua por uma madrinha, que não suportou mais vê-la perambulando pelas ruas e implorando comida e carinho.
Há alguns dias elas se instalou próximo a residência da madrinha, ficou por lá e não ia mais embora, estava ganhando tudo o que queria, mas algo faltava: um lar de verdade.
Foi recolhida e encaminhada à uma clínica veterinária, onde passou por exames e consulta, ficou uns dias em observação e foi devidamente esterilizada.
Seu pelo macio e brilhante e sua meiguice chamam a atenção, é uma cadelinha de porte médio.
Está a disposição para adoção, interessados ligar para 54- 9188 3564 das 10 as 12 h ou enviar email para associacaoamigobicho@gmail,com que colocamos em contato com a responsável por ela.
Está em fase de adaptação na casa de passagem, por isso o uso de coleira e corrente, no local onde ela está há espaço para correr e brincar junto aos demais, este recurso também é utlizado durante as refeições.
Hoje, dia 25.02.12 perdemos a querida Kiara para a cinomose.
Agrdecemos o prestativo e carinhoso atendimento do MV Nédio G. Junior.
Há alguns dias elas se instalou próximo a residência da madrinha, ficou por lá e não ia mais embora, estava ganhando tudo o que queria, mas algo faltava: um lar de verdade.
Foi recolhida e encaminhada à uma clínica veterinária, onde passou por exames e consulta, ficou uns dias em observação e foi devidamente esterilizada.
Seu pelo macio e brilhante e sua meiguice chamam a atenção, é uma cadelinha de porte médio.
Está a disposição para adoção, interessados ligar para 54- 9188 3564 das 10 as 12 h ou enviar email para associacaoamigobicho@gmail,com que colocamos em contato com a responsável por ela.
Está em fase de adaptação na casa de passagem, por isso o uso de coleira e corrente, no local onde ela está há espaço para correr e brincar junto aos demais, este recurso também é utlizado durante as refeições.
Hoje, dia 25.02.12 perdemos a querida Kiara para a cinomose.
Agrdecemos o prestativo e carinhoso atendimento do MV Nédio G. Junior.
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Chiquita, Pitica e Nanica - Abandonadas em uma estrada de chão.
Estas três cadelinhas foram recolhidas em uma de nossas muitas estradas de chão, que levam ao interior da cidade. Soubemos por fonte segura que há mais de um mês um senhor que mora em uma propriedade nas proximidades, ligou diversas vezes para a Smam ( Secretária Municipal do Meio-Ambiente) solicitando ajuda para uma cadela e seus filhotes, que estavam no meio do nada, sem comida e sem abrigo, à mercê da maldade. Este senhor se cansou de tanto ligar e desistiu, pois seus apelos foram ignorados.
Quando eventualmente passava pelo local, alimentava os cães. Alguns dos filhotes morreram, outros sumiram, um deles estava esmagado na estrada. Não se sabe quem é a mãe deles, pois nenhuma das cadelas os amamenta.
Aos poucos mais cães se juntaram a eles, ou melhor, foram jogados junto a eles!
No último sábado, um cavaleiro que cavalga por aquelas bandas, avistou os filhotes. Junto aos maiores havia um pequeno bebê de uns 20 dias, sem dentes, quase morto de fome. Ele o colocou no bolso da camisa e levou para casa, então ele e sua mulher passaram a alimentar este pequenino. Inconformado ligou para uma amiga que também gosta de bichos. Ela foi até lá, pois não pode suportar saber da situação dos pobres bichinhos.
A moça procurou muito, andou alguns kilometros até encontrá-los. Junto aos cãezinhos estavam duas cadelas, a Magde ( peluda) e a Bess ( Pe B). Seu coração não pode deixá-las para trás...
Trouxe os 5 para a cidade e os internou em uma clínica, passaram por exames e se encontram em lar de passagem.
Será preciso organizar uma rifa em breve, para custear as despesas com internação e castraçães, pois são todas fêmeas e o custo disso tudo é muito alto para uma pessoa apenas bancar. Avisaremos aos amigos para que nos auxiliem, só assim poderemos ajudar essa protetora de animais.
Não sabemos que tamanho terão quando ficarem adultas, são queridas e brincalhonas, dormem juntinhas a noite e não incomodam nada. Estão saudáveis e se alimentam bem, em breve serão esterilizadas e já estão disponíveis para adoção.
Contato:
associacaoamigobicho@gmail.com ou 54-9188 3564 das 10 as 12h.
Somente a cachorrinha Pitica, branca com caramelo, sobreviveu.
Suas irmãzinhas Nanica e Chiquita padeceram por parvovirose, foram tratadas em clínicas particulares pagas pela voluntária, mas infelizmente não resistiram.
No dia 28.02.12 a Pitica também se foi, agora por cinomose. Lamentamos muito o triste destino das irmãzinhas, mas enquanto conosco estiverem, tiverem tudo do bom e melhor!
Quando eventualmente passava pelo local, alimentava os cães. Alguns dos filhotes morreram, outros sumiram, um deles estava esmagado na estrada. Não se sabe quem é a mãe deles, pois nenhuma das cadelas os amamenta.
Aos poucos mais cães se juntaram a eles, ou melhor, foram jogados junto a eles!
No último sábado, um cavaleiro que cavalga por aquelas bandas, avistou os filhotes. Junto aos maiores havia um pequeno bebê de uns 20 dias, sem dentes, quase morto de fome. Ele o colocou no bolso da camisa e levou para casa, então ele e sua mulher passaram a alimentar este pequenino. Inconformado ligou para uma amiga que também gosta de bichos. Ela foi até lá, pois não pode suportar saber da situação dos pobres bichinhos.
A moça procurou muito, andou alguns kilometros até encontrá-los. Junto aos cãezinhos estavam duas cadelas, a Magde ( peluda) e a Bess ( Pe B). Seu coração não pode deixá-las para trás...
Trouxe os 5 para a cidade e os internou em uma clínica, passaram por exames e se encontram em lar de passagem.
Será preciso organizar uma rifa em breve, para custear as despesas com internação e castraçães, pois são todas fêmeas e o custo disso tudo é muito alto para uma pessoa apenas bancar. Avisaremos aos amigos para que nos auxiliem, só assim poderemos ajudar essa protetora de animais.
Não sabemos que tamanho terão quando ficarem adultas, são queridas e brincalhonas, dormem juntinhas a noite e não incomodam nada. Estão saudáveis e se alimentam bem, em breve serão esterilizadas e já estão disponíveis para adoção.
Contato:
associacaoamigobicho@gmail.com ou 54-9188 3564 das 10 as 12h.
Somente a cachorrinha Pitica, branca com caramelo, sobreviveu.
Suas irmãzinhas Nanica e Chiquita padeceram por parvovirose, foram tratadas em clínicas particulares pagas pela voluntária, mas infelizmente não resistiram.
No dia 28.02.12 a Pitica também se foi, agora por cinomose. Lamentamos muito o triste destino das irmãzinhas, mas enquanto conosco estiverem, tiverem tudo do bom e melhor!
Chiquita, preta e branca: óbito por parvovirose.
Nanica
Óbito por parvovirose.
Óbito por parvovirose.
Aqui neste vídeo o Secretário interino, assume publicamente o compromisso da Smam com os animais necessitados:
http://www.youtube.com/watch?v=i3aVc8Bbg6Q&list=UU0Pqy3PtfCTmuS-v3CA9BkQ&index=1&feature=plcp
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quarta-feira, 13 de julho de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
Bell e Peta
Bell
Esta pequena filhotinha andava sozinha por uma estrada de chão.Foi recolhida e amparada por uma voluntária.
Tem esterilização garantida.
ÓBITO.
No dia 08 de fevereiro a pequena Bell foi eutanasiada após realização do teste para detecção de Cinomose, o qual deu positivo para a presença do vírus.
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Cães Adotados,
saudades
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Honey
Olá. Esta cadela é a Honey. Recebeu este nome da voluntária que a monitorava na rua por ser muito dócil. Como ia entrar no cio, a voluntária recolheu, custeou a castração e não teve coragem de devolvê-la às ruas. Está num lar de passagem até ser adotada.
ÓBITO.
A Honey entristeceu, parou de comer. Rapidamente foi levada ao veterinário onde foi realizado teste para verificação de Cinomose, o qual deu positivo.
Optamos, infelizmente pela eutanásia para não comprometer a sanidade dos demais animais que conviviam com ela e também não contribuir com a proliferação de tão famigerada doença.
Adeus Honey querida, sentiremos sua falta e nos entristece saber que não foi possível lhe dar um lar e uma família de verdade, nos resta o consolo de saber que nos poucos dias que esteve conosco teve tudo de melhor: brincou, correu, foi bem alimentada e tratada, melhor dignidade que essa não há.
Passo Fundo - 11 de dezembro de 2010.
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saudades
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Jamanta
Este cão enorme, com cara de bobalhão, desengonçado, da raça Fila vivia na Granja de meu tio em Palmeira das Missões. Aconteciam muitos roubos à granja e depois que o tio o levou para lá, não houve mais roubos.
Ele conhecia os carros da família e dos empregados da granja. Porém todo e qualquer carro estranho que entrasse na granja ele cercava e não deixava as pessoas descerem sem que tivesse alguém que desse ordem para ele deixar as pessoas sairem. A paz e tranquilidade reinava absoluta sob a guarda do Jamanta.
O curioso é que na última vez que estive na granja, minha prima estava à postos para nos esperar prevendo que o Jamanta estaria por perto. Quando chegamos, logo avistei e fui a primeira a descer do carro e já chamei pelo nome dele e junto vieram seus dois sobrinhos, também Filas, a Frida e o Max. Minha prima apareceu logo em seguida espantada perguntando como tínhamos descido do carro. E tive pouco contato com ele, depois ainda brincando com os pequenos Max e Frida, ele com ciúmes veio também tirar fotos. E ainda se colocava na frente para aparecer bem.
Soube ontem que há poucos dias ele morreu. Uma filhote foi atacada por uma cobra venenosa no meio da lavoura e ao ouvir os gritos lá se foi o Jamanta defender sua amiga. Ele foi mortalmente picado. Mas antes de morrer travou combate com sua algoz matando-a e mais um lagarto enorme. Salvando os dois peões que trabalhavam no local e estavam acuados pelo réptil.
Quem, senão um bravo e guerreiro cão daria a vida por outro? Jamanta morreu conforme viveu, zelando, cuidando de seu lar e de seus tratadores.
Existirão mil Filas, e outros tantos JAMANTA's mas nenhum igual à ele.
Criei inclusive no Orkut a comunidade para ele: JAMANTA: O cão herói!
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=108089705
Claudete Feiten Pase.
Ele conhecia os carros da família e dos empregados da granja. Porém todo e qualquer carro estranho que entrasse na granja ele cercava e não deixava as pessoas descerem sem que tivesse alguém que desse ordem para ele deixar as pessoas sairem. A paz e tranquilidade reinava absoluta sob a guarda do Jamanta.
O curioso é que na última vez que estive na granja, minha prima estava à postos para nos esperar prevendo que o Jamanta estaria por perto. Quando chegamos, logo avistei e fui a primeira a descer do carro e já chamei pelo nome dele e junto vieram seus dois sobrinhos, também Filas, a Frida e o Max. Minha prima apareceu logo em seguida espantada perguntando como tínhamos descido do carro. E tive pouco contato com ele, depois ainda brincando com os pequenos Max e Frida, ele com ciúmes veio também tirar fotos. E ainda se colocava na frente para aparecer bem.
Soube ontem que há poucos dias ele morreu. Uma filhote foi atacada por uma cobra venenosa no meio da lavoura e ao ouvir os gritos lá se foi o Jamanta defender sua amiga. Ele foi mortalmente picado. Mas antes de morrer travou combate com sua algoz matando-a e mais um lagarto enorme. Salvando os dois peões que trabalhavam no local e estavam acuados pelo réptil.
Quem, senão um bravo e guerreiro cão daria a vida por outro? Jamanta morreu conforme viveu, zelando, cuidando de seu lar e de seus tratadores.
Existirão mil Filas, e outros tantos JAMANTA's mas nenhum igual à ele.
Criei inclusive no Orkut a comunidade para ele: JAMANTA: O cão herói!
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=108089705
Claudete Feiten Pase.
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quarta-feira, 30 de junho de 2010
Bela
A Bela é apenas uma filhotinha, com uns 3 meses de idade, que vagava sozinha ao lado de uma rodovia movimentada, até que uma pessoa caridosa a recolheu, levou ao veterinário e a abrigou em sua casa até que encontre um novo lar, sua madrinha se comprometeu em financiar também sua esterilização.
Amigos!!!
Neste último final de semana, a Bela foi internada as pressas no Hospital Veterinário com suspeita de cinomose. Hoje fomos avisados que ela infelizmente não resistiu e foi a óbito.
Agradecemos a Rosana e a Simone que fizeram tudo o que lhes foi possível para dar dignidade e afeto a ela, desde o momento em que foi recolhida na rodovia quando a resgataram até o momento em que ela dignamente partiu.

Amigos!!!
Neste último final de semana, a Bela foi internada as pressas no Hospital Veterinário com suspeita de cinomose. Hoje fomos avisados que ela infelizmente não resistiu e foi a óbito.
Agradecemos a Rosana e a Simone que fizeram tudo o que lhes foi possível para dar dignidade e afeto a ela, desde o momento em que foi recolhida na rodovia quando a resgataram até o momento em que ela dignamente partiu.

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sábado, 17 de abril de 2010
Sobre a gatinha Clarice
É com muito pesar que noticiamos que a gatinha Clarice não conseguiu se recuperar da lesão da medula que havia sofrido ao ser atacada por um cão.
Ela estava bem e terça-feira seria entregue aos seus novos donos.
Na noite de terça-feira, quando a temperatura baixou ela voltou a apresentar os sintomas de não conseguir segurar o coco e xix, perdeu o controle das pernas e não conseguia se manter em pé. Além de ter espasmos que pareciam ser de dor profunda.
Foi levada à Clinica São Francisco onde realizamos o RX e ouvimos o parecer do Dr. Augusto.
Depois outros 2 médicos veterinários analisaram o laudo e o Rx e a conclusão foi a mesma. A cirurgia seria de grande risco e a possibilidade de não voltar a andar muito grande.
Diante desses pareceres optamos por eutanasiá-la.
Não pensem vocês que foi uma decisão agradável e que não causou dor. Ela estava conosco a quase um mês e só apresentava melhoras.
Àqueles que não vivenciaram a situação peço que não julguem. Aqueles que acompanharam, obrigada pelo apoio.
Maria de Lourdes.
Ela estava bem e terça-feira seria entregue aos seus novos donos.
Na noite de terça-feira, quando a temperatura baixou ela voltou a apresentar os sintomas de não conseguir segurar o coco e xix, perdeu o controle das pernas e não conseguia se manter em pé. Além de ter espasmos que pareciam ser de dor profunda.
Foi levada à Clinica São Francisco onde realizamos o RX e ouvimos o parecer do Dr. Augusto.
Depois outros 2 médicos veterinários analisaram o laudo e o Rx e a conclusão foi a mesma. A cirurgia seria de grande risco e a possibilidade de não voltar a andar muito grande.
Diante desses pareceres optamos por eutanasiá-la.
Não pensem vocês que foi uma decisão agradável e que não causou dor. Ela estava conosco a quase um mês e só apresentava melhoras.
Àqueles que não vivenciaram a situação peço que não julguem. Aqueles que acompanharam, obrigada pelo apoio.
Maria de Lourdes.
domingo, 30 de agosto de 2009
Koca
Elas são irmãzinhas, não de sangue, mas porque estão sempre juntinhas, uma amparando a outra. A Susi não tem um ano, é a de pêlo escuro, e a Koca tem em torno de 10 anos.
A Susi é ativa, brincalhona e excelente cãozinho de alarme, a Koca não sai da cama, dá uma uma voltinha para fazer suas necessidades e passa o dia deitada, só observando as brincadeiras dos demais.
Elas perderam seus donos em um acidente recentemente, mas uma pessoa da família compadecida com a situação das duas está custeando suas despesas de alimentação, hospedagem e a esterilização da Susi. Infelizmente seremos obrigadas a separar as duas, mas na esperança de que alguém se comova colocamos as fotos das duas, ficaríamos muito felizes se elas fossem adotadas juntas, e elas com certeza também!
A Susi tem um lindo pelinho "arame" pois é mestiça de Schnauzer, Koca é mestiça de Lhasa, de cor creme.
A separação acabou acontecendo pois a Koca foi embora, não aguentou a saudade dos donos. Alguns dizem que foi encontrá-los. Também achamos que aconteceu isto pois ela deixou de comer assim, como se desistisse de viver. Porém a Susi ainda procura família para ampará-la. Esta foi a última foto da Koca.
A Susi é ativa, brincalhona e excelente cãozinho de alarme, a Koca não sai da cama, dá uma uma voltinha para fazer suas necessidades e passa o dia deitada, só observando as brincadeiras dos demais.
Elas perderam seus donos em um acidente recentemente, mas uma pessoa da família compadecida com a situação das duas está custeando suas despesas de alimentação, hospedagem e a esterilização da Susi. Infelizmente seremos obrigadas a separar as duas, mas na esperança de que alguém se comova colocamos as fotos das duas, ficaríamos muito felizes se elas fossem adotadas juntas, e elas com certeza também!
A Susi tem um lindo pelinho "arame" pois é mestiça de Schnauzer, Koca é mestiça de Lhasa, de cor creme.
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Mini Gatinha
Essa filhotinha foi trazida pela Rosa do Capa dia 07/03/09. A Zulma me pediu se poderia ficar com ela. Chegou ainda com o cordão umbilical e mamava 3 a 4 gotas a cada hora.
Durante 13 dias ela foi se desenvolvendo e eu já acreditava que conseguiria salvá-la, apesar do veterinário ter me avisado que seria quase impossível.
Depois de já estar com os olhinhos abertos, reconhecer minha voz, acariciar meu queixo, ela repentinamente parou de mamar, a temperatura do corpo baixou e em dois dias morreu.
Tudo que era possível o veterinário e eu fizemos, mas não adiantou. Morreu no meu colo bem devagarinho.
Até agora sinto a perda desse ser tão pequenino de quem tiraram a chance de mamar ao menos uma vez em sua mãezinha.
Se sobrevivesse já tinha uma família a sua espera. Mas o tempo que esteve comigo recebeu o carinho e amor de todos nós.
Quando há chance de darmos uma vida digna a para um ser táo frágil a frustração e dor com sua perda é imensa.
Maria de Lourdes
Durante 13 dias ela foi se desenvolvendo e eu já acreditava que conseguiria salvá-la, apesar do veterinário ter me avisado que seria quase impossível.
Depois de já estar com os olhinhos abertos, reconhecer minha voz, acariciar meu queixo, ela repentinamente parou de mamar, a temperatura do corpo baixou e em dois dias morreu.
Tudo que era possível o veterinário e eu fizemos, mas não adiantou. Morreu no meu colo bem devagarinho.
Até agora sinto a perda desse ser tão pequenino de quem tiraram a chance de mamar ao menos uma vez em sua mãezinha.
Se sobrevivesse já tinha uma família a sua espera. Mas o tempo que esteve comigo recebeu o carinho e amor de todos nós.
Quando há chance de darmos uma vida digna a para um ser táo frágil a frustração e dor com sua perda é imensa.
Maria de Lourdes
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domingo, 14 de junho de 2009
Carazinho
Esse lindinho é um anjinho. Está na casa de uma família carente que o encontrou sozinho na estrada de Carazinho-PF.
É pequenininho, tipo linguicinha, miudinho e muito, muito amoroso. Se aconchega no colo da gente e fica quietinho.
Está bem de saúde, pêlo liso e mesclado de cinza, preto e caramelo. Ele não poderá ficar com essa família que o encontrou porque o local é muito pequeno para todos os cães que já tem. A castração será garantida pelo Amigo Bicho.
Infelizmente o doce Carazinho morreu de parvovirose antes de encontrar um novo lar.
É pequenininho, tipo linguicinha, miudinho e muito, muito amoroso. Se aconchega no colo da gente e fica quietinho.
Está bem de saúde, pêlo liso e mesclado de cinza, preto e caramelo. Ele não poderá ficar com essa família que o encontrou porque o local é muito pequeno para todos os cães que já tem. A castração será garantida pelo Amigo Bicho.
Infelizmente o doce Carazinho morreu de parvovirose antes de encontrar um novo lar.
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domingo, 7 de dezembro de 2008
Herói
Este gato pareceu na frente da casa da vizinha, urrando, uns miados terríveis.
Ela me chamou, pois entendeu do que se tratava, ele estava arrastando os ossinhos da pata dianteira no chão.
Com orientação da Dra. Daniela, por fone, dei um sedativo, fiz limpeza e aplicamos antibiótico, e medicação forte pra dor, por ser tarde da noite. Levaríamos somente pela manhã ao Hospital Veterinário, provavelmente para amputação total do membro.
Ele mora aqui na vizinhaça, há muito tempo, foi o pai de todos os filhotes da Madona, arisco, jamais permitiu aproximação, é gordo e lindo. Está pele e ossos.
Depois do trabalhão pra tirar as larvas, aconcheguei ele em paninhos de lã, e com o braço envolvido em um bom curativo, depois da ferida bem limpa. Ele me olha com um olhar de gratidão, e mia de uma forma diferente, miados de agradecimento? Eu não sei...
Deixei ele dentro do carro, pois não tenho onde por gatos, perto dos cães estressaria demais ele.
Quanta dor, quanto sofrimento, e veio buscar ajuda em quem? Que coisa, que vida!
Quantos dias andava pra lá e pra cá? E as pessoas nem deram bola.
Mesmo amortecido de tanto remédio, ainda tentou comer ração, desesperado de fome. Um bicho que vivia da caça pra se alimentar, na maioria das vezes, agora sem pata.
...e me dei conta de uma coisa. Semana passada, não lembro o dia, mas mais de uma semana, encontrei o imundo de um vizinho no balcão de uma agropecuária, adivinha comprando o que?? Chumbinho de espingarda de pressão!!!
Fecho o raciocínio: eles atiraram nele. Acertou na pata que apodreceu, e virou nisso aí, fechou o tempo da compra com o estado do bicho.
Gente infeliz, desgraçados!
Comunicado:
O Herói, não resistiu à cirurgia, a gangrena estava na paleta, e em outras regiões do corpo já tinha sinais da infecção também. Ele foi anestesiado e não voltou.
Estou revoltada, pois sei quem foi o desgraçado que fez isso.
Pobrezinho, ainda tentou se alimentar, não dormi nada, levantei umas 5 vezes e fui no carro vê-lo, ele ronronava e miava pra mim.
Não consigo aceitar que nossos esforços são em vão. Não entra nada na cabeça desta gente?
Só espero que exista mesmo um lugar reservado para eles em outro plano, sem dor, sem tristeza, sem abandono.
E ao mesmo tempo fico um pouco conformada, pois passou pelas minhas mãos e teve carinho, aconchego, não morreu sozinho, abandonado nos campos...e se foi nas mãos de dois profissionais.
Mais um que precisei providenciar o descanso, foram tantos, tantos que já me perdi nas contas, várias e várias vezes, só assim, um pouco de carinho, uma troca de energia e depois eles se vão.
O cheiro ainda esta em mim, não vou esquecer tão fácil!
Diane.
Ela me chamou, pois entendeu do que se tratava, ele estava arrastando os ossinhos da pata dianteira no chão.
Com orientação da Dra. Daniela, por fone, dei um sedativo, fiz limpeza e aplicamos antibiótico, e medicação forte pra dor, por ser tarde da noite. Levaríamos somente pela manhã ao Hospital Veterinário, provavelmente para amputação total do membro.
Ele mora aqui na vizinhaça, há muito tempo, foi o pai de todos os filhotes da Madona, arisco, jamais permitiu aproximação, é gordo e lindo. Está pele e ossos.
Depois do trabalhão pra tirar as larvas, aconcheguei ele em paninhos de lã, e com o braço envolvido em um bom curativo, depois da ferida bem limpa. Ele me olha com um olhar de gratidão, e mia de uma forma diferente, miados de agradecimento? Eu não sei...
Deixei ele dentro do carro, pois não tenho onde por gatos, perto dos cães estressaria demais ele.
Quanta dor, quanto sofrimento, e veio buscar ajuda em quem? Que coisa, que vida!
Quantos dias andava pra lá e pra cá? E as pessoas nem deram bola.
Mesmo amortecido de tanto remédio, ainda tentou comer ração, desesperado de fome. Um bicho que vivia da caça pra se alimentar, na maioria das vezes, agora sem pata.
...e me dei conta de uma coisa. Semana passada, não lembro o dia, mas mais de uma semana, encontrei o imundo de um vizinho no balcão de uma agropecuária, adivinha comprando o que?? Chumbinho de espingarda de pressão!!!
Fecho o raciocínio: eles atiraram nele. Acertou na pata que apodreceu, e virou nisso aí, fechou o tempo da compra com o estado do bicho.
Gente infeliz, desgraçados!
Comunicado:
O Herói, não resistiu à cirurgia, a gangrena estava na paleta, e em outras regiões do corpo já tinha sinais da infecção também. Ele foi anestesiado e não voltou.
Estou revoltada, pois sei quem foi o desgraçado que fez isso.
Pobrezinho, ainda tentou se alimentar, não dormi nada, levantei umas 5 vezes e fui no carro vê-lo, ele ronronava e miava pra mim.
Não consigo aceitar que nossos esforços são em vão. Não entra nada na cabeça desta gente?
Só espero que exista mesmo um lugar reservado para eles em outro plano, sem dor, sem tristeza, sem abandono.
E ao mesmo tempo fico um pouco conformada, pois passou pelas minhas mãos e teve carinho, aconchego, não morreu sozinho, abandonado nos campos...e se foi nas mãos de dois profissionais.
Mais um que precisei providenciar o descanso, foram tantos, tantos que já me perdi nas contas, várias e várias vezes, só assim, um pouco de carinho, uma troca de energia e depois eles se vão.
O cheiro ainda esta em mim, não vou esquecer tão fácil!
Diane.
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terça-feira, 30 de setembro de 2008
Pracinha
Na tarde do dia 22.09.08 o Projeto Amigo Bicho resgatou o cãozinho das fotos. Ele foi violentamente agredido por outro cão com o triplo do seu tamanho.
E ficou por duas horas aguardando atendimento se arrastando no chão da praça do Hospital da Cidade.
Só foi possível à Amigo Bicho socorrer o cãozinho porque a pessoa que o acudiu se comprometeu em pagar todas as custas do atendimento clínico e cirúrgico que ele terá de ser submetido (houveram fraturas de fêmur e luxação da coluna) e também do combustível para o transporte até o Hospital Veterinário da UPF, e por sorte tínhamos um voluntário disponível naquele horário.
Está internado e passará um bom tempo por lá, assim que se recuperar já tem casa de passagem, mas nescessita de um lar definitivo e um dono responsável que não permita acesso a rua.
Ele é macho, jovem, de porte pequeno, muito parecido com pinscher.
Comunicado:
Com muita tristeza comunicamos o óbito do cãozinho "Pracinha".
Recebemos hoje a tarde a ligação do Hospital Veterinário comunicando o acontecido.
Ele estava internado no HV pois havia sido violentamente atacado por um enorme cão, teve fraturas nos dois ossos do fêmur e luxação de coluna e estava aguardando o momento das cirurgias as quais necessitava ser submetido, de dois dias pra cá parou de se alimentar e muito debilitado veio a óbito.
Descobrimos alguns dias depois que ele era um cãozinho de rua, e vivia na praça do Hospital da Cidade.
Agradecemos imensamente ao Dr. Everton que o atendeu com muita atenção e carinho e dedicou-se a cuidá-lo com extremo zelo. E também à pessoa que de bom coração que nos proporcionou a possibilidade de resgatá-lo pagando todas os custos.
Diane Tauffer
30.09.08
E ficou por duas horas aguardando atendimento se arrastando no chão da praça do Hospital da Cidade.
Só foi possível à Amigo Bicho socorrer o cãozinho porque a pessoa que o acudiu se comprometeu em pagar todas as custas do atendimento clínico e cirúrgico que ele terá de ser submetido (houveram fraturas de fêmur e luxação da coluna) e também do combustível para o transporte até o Hospital Veterinário da UPF, e por sorte tínhamos um voluntário disponível naquele horário.
Está internado e passará um bom tempo por lá, assim que se recuperar já tem casa de passagem, mas nescessita de um lar definitivo e um dono responsável que não permita acesso a rua.
Ele é macho, jovem, de porte pequeno, muito parecido com pinscher.
Comunicado:
Com muita tristeza comunicamos o óbito do cãozinho "Pracinha".
Recebemos hoje a tarde a ligação do Hospital Veterinário comunicando o acontecido.
Ele estava internado no HV pois havia sido violentamente atacado por um enorme cão, teve fraturas nos dois ossos do fêmur e luxação de coluna e estava aguardando o momento das cirurgias as quais necessitava ser submetido, de dois dias pra cá parou de se alimentar e muito debilitado veio a óbito.
Descobrimos alguns dias depois que ele era um cãozinho de rua, e vivia na praça do Hospital da Cidade.
Agradecemos imensamente ao Dr. Everton que o atendeu com muita atenção e carinho e dedicou-se a cuidá-lo com extremo zelo. E também à pessoa que de bom coração que nos proporcionou a possibilidade de resgatá-lo pagando todas os custos.
Diane Tauffer
30.09.08
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segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Doroty
Ontem, logo após deixar o "Pracinha" internado no HV, precisei tomar uma triste e dolorosa decisão, em conjunto com as veterinárias que atendiam a nossa Doroti.Optamos em conjunto por fazer eutanásia.
Ela sofria de uma cardiopatia irreversível, sofria tanto de falta de ar, que duas ou três vezes ao dia precisava de oxigênio, e por pouco não perdia os sentidos ou morria asfixiada.
Ela foi encontrada, numa noite chuvosa de sábado, há uns seis meses atrás, enroladinha na beira da pista de uma rodovia, se um carro saísse para o acostamento, ela seria fatalmente atropelada.
Preocupada com a tosse que não cedia e ela tendo permanecido por dois dias em uma casa onde não havia cães, encaminhei a Doroti ao HV. Ficou internada na CTI todos estes meses, numa gaiolinha pequena demais para poder se movimentar o suficiente, nem mesmo aos passeios ela podia se submeter, passava mal.
Fizeram tudo o que puderam. Experimentaram diversas medicações, nada resolveu.
Idosa, doente, nem ao menos um atrativo, algo que encantasse alguém...quem iria querer a coitadinha?!
E para onde levá-la?
Infelizmente é assim, precisamos agir com a razão, e deixar nossa emoção de lado, optar pela frieza, pondo o amor incondicional que sentimos em xeque.
Carinhosamente me desculpei e me despedi...ela me olhava sôfrega, enfiada naquela gaiolinha que foi seu lar por tanto tempo.
Com lágrimas nos olhos voltei pra casa, na esperança de que um dia, mesmo que seja num futuro distante não sejamos nós que tenhamos que tomar estas decisões, que os que se dizem donos façam isso eles mesmos, com dignidade e respeito e com a mesma coragem que me é necessário arranjar, ás vezes as pressas.
Ela foi abandonada por ser idosa e muito doente, e por estes mesmos motivos eu autorizei sua morte. Morte digna, descanso...mas morte.
Peço a Deus às vezes um pouco mais de covardia, aquela de ir embora e deixar um atropelado, um agonizante, um filhote... ele nunca me atendeu, e pelo jeito não vai atender jamais!
Adeus querida amiguinha, espero que exista mesmo pra vocês um local de paz, muito diferente deste mundo repleto de pessoas egoistas e insensatas, em que vivemos.
Muito obrigada às veterinárias Luciane Melatti e Heloisa Barcellos, pelo carinho, respeito e dedicação com que cuidaram da pequena Doroti.
Diane
Ela sofria de uma cardiopatia irreversível, sofria tanto de falta de ar, que duas ou três vezes ao dia precisava de oxigênio, e por pouco não perdia os sentidos ou morria asfixiada.
Ela foi encontrada, numa noite chuvosa de sábado, há uns seis meses atrás, enroladinha na beira da pista de uma rodovia, se um carro saísse para o acostamento, ela seria fatalmente atropelada.
Preocupada com a tosse que não cedia e ela tendo permanecido por dois dias em uma casa onde não havia cães, encaminhei a Doroti ao HV. Ficou internada na CTI todos estes meses, numa gaiolinha pequena demais para poder se movimentar o suficiente, nem mesmo aos passeios ela podia se submeter, passava mal.
Fizeram tudo o que puderam. Experimentaram diversas medicações, nada resolveu.
Idosa, doente, nem ao menos um atrativo, algo que encantasse alguém...quem iria querer a coitadinha?!
E para onde levá-la?
Infelizmente é assim, precisamos agir com a razão, e deixar nossa emoção de lado, optar pela frieza, pondo o amor incondicional que sentimos em xeque.
Carinhosamente me desculpei e me despedi...ela me olhava sôfrega, enfiada naquela gaiolinha que foi seu lar por tanto tempo.
Com lágrimas nos olhos voltei pra casa, na esperança de que um dia, mesmo que seja num futuro distante não sejamos nós que tenhamos que tomar estas decisões, que os que se dizem donos façam isso eles mesmos, com dignidade e respeito e com a mesma coragem que me é necessário arranjar, ás vezes as pressas.
Ela foi abandonada por ser idosa e muito doente, e por estes mesmos motivos eu autorizei sua morte. Morte digna, descanso...mas morte.
Peço a Deus às vezes um pouco mais de covardia, aquela de ir embora e deixar um atropelado, um agonizante, um filhote... ele nunca me atendeu, e pelo jeito não vai atender jamais!
Adeus querida amiguinha, espero que exista mesmo pra vocês um local de paz, muito diferente deste mundo repleto de pessoas egoistas e insensatas, em que vivemos.
Muito obrigada às veterinárias Luciane Melatti e Heloisa Barcellos, pelo carinho, respeito e dedicação com que cuidaram da pequena Doroti.
Diane
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domingo, 14 de setembro de 2008
Socorro
" Era julho, uma chuva fria caía, estavamos eu e a Solange levando a Potira (pulmão de sua dona, sem ela a Solange não respira!) ao retorno no veterinário, com uma cirurgia recém-feita. Seu marido Luis André nos liga apavorado com a situação de fome e miséria de um pobre cão sarnento, extremamente sarnento.
De imediato decidimos encaminhá-lo, não havia como e nem onde alojá-lo, perambulamos por diversos locais, ninguém o aceitou...
Então estes meus queridos amigos, apesar de todas a dificuldades em cuidar e alimentar 22 cães (são tratados todos como filhos dos dois) se prontificaram a custear parte das despesas do tratamento do pobre cão.
Ele permaneceu internado no Hospital Veterinário desde o início do mês de julho. Tratamento complicado, uma sarna demodécica dificílima de tratar. Seu organismo debilitado pela fome não reagiu aos tratamentos oferecidos, e ele passou a definhar, veio então a doença mais temida, alguns protetores nem falam o nome cruel da virose que assombra principalmente os abandonados, a maldita cinomose.
Foram quase dois meses internado, com atendimento da melhor qualidade, e se por acaso recuperasse um pouco a aparência de cão, mesmo assim corria o risco de algum dia a sarna visitá-lo impiedosamente.
Assim, quem o tivesse adotado dificilmente permaneceria com ele, e mais uma vez o abandono poderia fazer parte de sua triste vida.
Eutanásia. Considero a melhor alternativa em um caso assim, humanitária e indolor, seu sofrimento teve um basta, ficaria sequelado totalmente, estava praticamente em estado vegetativo. Dói na alma quando tomamos uma decisão destas em conjunto com o profissional responsável pelo animal, dolorido mas necessário. Quem sabe esta foi a única dignidade que este ser teve em sua existência...a morte digna por eutanásia!
Não esquecerei tão facilmente, tudo o que passamos na tentativa de salvá-lo e o olhar deste animal sobre a mesa de atendimento, louco de fome e as feridas sangrando, ele parou por alguns instantes, seus olhos nos meus...muito obrigado!
Eu entendi e fico grata por ter tido a oportunidade de dar um mínimo de dignidade a um ser tão mau-tratado e humilhado.
Meus sinceros agradecimentos ao Dr. Sergio Messina, que com muito respeito e consideração, se despediu dele por nós, energizou e deu o descanso que este pobre animal tanto precisava."
Diane.
Ele foi eutanasiado hoje, dia 03/09/08.
De imediato decidimos encaminhá-lo, não havia como e nem onde alojá-lo, perambulamos por diversos locais, ninguém o aceitou...
Então estes meus queridos amigos, apesar de todas a dificuldades em cuidar e alimentar 22 cães (são tratados todos como filhos dos dois) se prontificaram a custear parte das despesas do tratamento do pobre cão.
Ele permaneceu internado no Hospital Veterinário desde o início do mês de julho. Tratamento complicado, uma sarna demodécica dificílima de tratar. Seu organismo debilitado pela fome não reagiu aos tratamentos oferecidos, e ele passou a definhar, veio então a doença mais temida, alguns protetores nem falam o nome cruel da virose que assombra principalmente os abandonados, a maldita cinomose.
Foram quase dois meses internado, com atendimento da melhor qualidade, e se por acaso recuperasse um pouco a aparência de cão, mesmo assim corria o risco de algum dia a sarna visitá-lo impiedosamente.
Assim, quem o tivesse adotado dificilmente permaneceria com ele, e mais uma vez o abandono poderia fazer parte de sua triste vida.
Eutanásia. Considero a melhor alternativa em um caso assim, humanitária e indolor, seu sofrimento teve um basta, ficaria sequelado totalmente, estava praticamente em estado vegetativo. Dói na alma quando tomamos uma decisão destas em conjunto com o profissional responsável pelo animal, dolorido mas necessário. Quem sabe esta foi a única dignidade que este ser teve em sua existência...a morte digna por eutanásia!
Não esquecerei tão facilmente, tudo o que passamos na tentativa de salvá-lo e o olhar deste animal sobre a mesa de atendimento, louco de fome e as feridas sangrando, ele parou por alguns instantes, seus olhos nos meus...muito obrigado!
Eu entendi e fico grata por ter tido a oportunidade de dar um mínimo de dignidade a um ser tão mau-tratado e humilhado.
Meus sinceros agradecimentos ao Dr. Sergio Messina, que com muito respeito e consideração, se despediu dele por nós, energizou e deu o descanso que este pobre animal tanto precisava."
Diane.
Ele foi eutanasiado hoje, dia 03/09/08.
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"Não comer carne significa muito mais para mim que uma simples defesa do meu organismo; é um gesto simbólico da minha vontade de viver em harmonia com a natureza. O homem precisa de um novo tipo de relação com a natureza, uma relação que seja de integração em vez de domínio, uma relação de pertencer a ela em vez de possuí-la. Não comer carne simboliza respeito à vida universal." Pierre Weil
"A questão não é a de saber se o animal pode pensar, raciocinar ou falar... a questão é: Eles podem sofrer?” Jeremy Bentham