Durante 13 dias ela foi se desenvolvendo e eu já acreditava que conseguiria salvá-la, apesar do veterinário ter me avisado que seria quase impossível.
Depois de já estar com os olhinhos abertos, reconhecer minha voz, acariciar meu queixo, ela repentinamente parou de mamar, a temperatura do corpo baixou e em dois dias morreu.
Tudo que era possível o veterinário e eu fizemos, mas não adiantou. Morreu no meu colo bem devagarinho.
Até agora sinto a perda desse ser tão pequenino de quem tiraram a chance de mamar ao menos uma vez em sua mãezinha.
Se sobrevivesse já tinha uma família a sua espera. Mas o tempo que esteve comigo recebeu o carinho e amor de todos nós.
Quando há chance de darmos uma vida digna a para um ser táo frágil a frustração e dor com sua perda é imensa.
Maria de Lourdes
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