Cuidado com os fogos de Artifícios

terça-feira, 14 de julho de 2009

Poema à Madu

Domingo, 14 de junho de 2009





A Aliança Internacional do Animal - AILA - surgiu graças a dor e a tristeza de uma elefanta, que sofria maus-tratos em um circo no Brasil, tinha orelhas dilaceradas, marcas em todo o corpo, e mofo.

Ila Franco iniciou sua luta, tentando libertar Madu, a elefanta que "chorava" acorrentada e enjaulada, com sons e luzes sempre a sua volta ( escorriam lágrimas de seus olhos...)

Ila venceu uma das batalhas, depois de muita luta, perseguições ao circo em diversas cidades, batalhas judiciais, finalmente Madu foi morar em uma área de 60 mil mts quadrados com árvores e um lago!

Quatro dias depois ela foi devolvida pela justiça a seus "donos" que a enviaram ao Beto Carreiro, onde ela morreu eletrocutada algum depois, e estes mantiveram o fato em absoluto sigilo.

A história de Madu é longa e desesperadora, mas foi ela quem deu forças a essa guerreira, chamada Ila Franco a seguir seu caminho sempre em prol do bem-estar animal.

O poema abaixo de autoria de Ila, em homenagem a sua amada Madu, a quem ela prometeu salvar do 'inferno" em que ela vivia!

( AILA - www.aila.org.br)

Poema à MADU -
Ila Franco - Presidente da AILA

No seu habitat natural

Era feliz perpetuando o que a natureza criou

Jamais pretendendo ser o que não é

Tão perfeita em sua espécie

Vivia feliz com uma união em família

De causar inveja ao homem

E juntos reflorestavam as florestas

Oh, que infeliz virada no destino!

Tendo sua magnitude seqüestrada para um circo

Junto ao homem imoral

Onde aconteceu sua destruição

Aí permanecia tremendo pelo castigo

Sem nada ter cometido

Sua alma, espelhada por seus olhos

O terror, desespero e esperança

Nada entendendo
Não podia ter mente, ou sentimento,

Somente escutar as vozes ferozes

Arrogantes com suas armas de tortura

Em comando da sua mutilação

mental, espiritual e física

A fazer forçadas e dolorosas acrobacias

Que nada dizem do seu nascer

Através de Você mostram

o pseudo-machismo e a propaganda enganosa

Sua escravidão e alienação em todos os dias de sua vida

No seu estado de extremo terror

Para o dinheiro sangrento por em seus bolsos

Você ensinou mais uma vez

Que nem todos os relacionamentos

São para a vida inteira

Mas, às vezes, apenas uma hora é o suficiente

para tocar profundamente o coração

Para o resto da vida

Para Você é óbvio que a pior selvageria

Está em nossa civilização

Apesar da minha perseverança para a sua libertação

A justiça foi lenta

Mais uma vez eletrificada

Desta vez ---------- libertada da sua miséria

É muito difícil dizer Adeus

Depois de tudo que passamos juntas

Você me deu mais força

E finalmente a justiça compreendeu

Seus companheiros estão agora em liberdade

E você ----------- sua misericórdia

Levando com você uma grande parte de mim

Quando a sua cruel morte interrompeu sua longa vida

Almejo, que haja mãos gentis que te guiem agora

Seu corpo pode estar enterrado

Mas Você jamais morrerá em meu coração

Até que nos encontrem os novamente, ..............ADEUS.......

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"Não comer carne significa muito mais para mim que uma simples defesa do meu organismo; é um gesto simbólico da minha vontade de viver em harmonia com a natureza. O homem precisa de um novo tipo de relação com a natureza, uma relação que seja de integração em vez de domínio, uma relação de pertencer a ela em vez de possuí-la. Não comer carne simboliza respeito à vida universal." Pierre Weil
"A questão não é a de saber se o animal pode pensar, raciocinar ou falar... a questão é: Eles podem sofrer?” Jeremy Bentham
 
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