Domingo, 14 de junho de 2009
A Aliança Internacional do Animal - AILA - surgiu graças a dor e a tristeza de uma elefanta, que sofria maus-tratos em um circo no Brasil, tinha orelhas dilaceradas, marcas em todo o corpo, e mofo.
Ila Franco iniciou sua luta, tentando libertar Madu, a elefanta que "chorava" acorrentada e enjaulada, com sons e luzes sempre a sua volta ( escorriam lágrimas de seus olhos...)
Ila venceu uma das batalhas, depois de muita luta, perseguições ao circo em diversas cidades, batalhas judiciais, finalmente Madu foi morar em uma área de 60 mil mts quadrados com árvores e um lago!
Quatro dias depois ela foi devolvida pela justiça a seus "donos" que a enviaram ao Beto Carreiro, onde ela morreu eletrocutada algum depois, e estes mantiveram o fato em absoluto sigilo.
A história de Madu é longa e desesperadora, mas foi ela quem deu forças a essa guerreira, chamada Ila Franco a seguir seu caminho sempre em prol do bem-estar animal.
O poema abaixo de autoria de Ila, em homenagem a sua amada Madu, a quem ela prometeu salvar do 'inferno" em que ela vivia!
( AILA - www.aila.org.br)
Ila Franco - Presidente da AILA
No seu habitat natural
Era feliz perpetuando o que a natureza criou
Jamais pretendendo ser o que não é
Tão perfeita em sua espécie
Vivia feliz com uma união em família
De causar inveja ao homem
E juntos reflorestavam as florestas
Oh, que infeliz virada no destino!
Tendo sua magnitude seqüestrada para um circo
Junto ao homem imoral
Onde aconteceu sua destruição
Aí permanecia tremendo pelo castigo
Sem nada ter cometido
Sua alma, espelhada por seus olhos
O terror, desespero e esperança
Nada entendendo
Não podia ter mente, ou sentimento,
Somente escutar as vozes ferozes
Arrogantes com suas armas de tortura
Em comando da sua mutilação
mental, espiritual e física
A fazer forçadas e dolorosas acrobacias
Que nada dizem do seu nascer
Através de Você mostram
o pseudo-machismo e a propaganda enganosa
Sua escravidão e alienação em todos os dias de sua vida
No seu estado de extremo terror
Para o dinheiro sangrento por em seus bolsos
Você ensinou mais uma vez
Que nem todos os relacionamentos
São para a vida inteira
Mas, às vezes, apenas uma hora é o suficiente
para tocar profundamente o coração
Para o resto da vida
Para Você é óbvio que a pior selvageria
Está em nossa civilização
Apesar da minha perseverança para a sua libertação
A justiça foi lenta
Mais uma vez eletrificada
Desta vez ---------- libertada da sua miséria
É muito difícil dizer Adeus
Depois de tudo que passamos juntas
Você me deu mais força
E finalmente a justiça compreendeu
Seus companheiros estão agora em liberdade
E você ----------- sua misericórdia
Levando com você uma grande parte de mim
Quando a sua cruel morte interrompeu sua longa vida
Almejo, que haja mãos gentis que te guiem agora
Seu corpo pode estar enterrado
Mas Você jamais morrerá em meu coração
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