Cuidado com os fogos de Artifícios

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Entrevista da Época aoPsicólogo Randy Frost: A sindrome dos colecionadores de animais


O Doutor em psicologia Randy Frost, do Smith College, de Massachusetts, nos Estados Unidos, explica o que é a síndrome dos colecionadores de animais em entrevista a Revista Época.

Colecionar animais (animal hoarding).
É um comportamento humano patológico, que envolve a necessidade compulsiva de ter e controlar animais, associada à incapacidade de reconhecer o sofrimento deles.
Implica o crime de maus tratos aos animais e envolve sérias questões de saúde pública.

ÉPOCA - Como um colecionador de animais patológico se diferencia de um cachorreiro normal?
Randy Frost- Observamos se os animais estão recebendo tratamento adequado. Há pessoas que possuem vários animais e são capazes de cuidar bem deles, mas em um dado momento alguma coisa acontece e surge um desequilíbrio. Normalmente é algum tipo de perda, seja financeira ou de alguma pessoa querida. A partir daí essas pessoas não conseguem mais cuidar dos animais como cuidavam antes e eles passam a sofrer. Elas não percebem que seu comportamento mudou e não tomam uma providência para voltar ao normal.


ÉPOCA - Então tudo começa a dar errado a partir de uma situação nova? Frost-Sim, em alguns casos. Esse é um dos perfis de colecionadores de animais. Uma das características dessa síndrome é a ligação forte que essas pessoas sentem com os animais. Muita gente que cria bichos de estimação em casa se sente ligada afetivamente com eles, mas nos colecionadores essa ligação é tão próxima que eles não conseguem deixar o animal ir embora, mesmo quando está claro que ele ficaria melhor em outro lugar. Muitas vezes gastam muito dinheiro e muito tempo por causa disso. A situação até pode seguir sob controle durante algum tempo. O problema é quando, por alguma questão financeira, familiar ou de saúde, a pessoa não tem mais condições de cuidar dos bichos, mas já não consegue se desapegar deles e procurar um novo cuidador.


ÉPOCA - O que pode ser feito para ajudar essas pessoas e esses animais?Frost -Nós não sabemos qual é a melhor estratégia. Conheço pessoas que foram colecionadoras de animais e hoje estão livres do problema. Elas contam que, enquanto estavam agindo como colecionadoras, simplesmente não percebiam o que estava acontecendo. Não enxergavam que podiam viver sem tantos animais, e que aqueles animais também conseguiriam viver muito bem sem eles. Depois que eles ficaram sem os animais, adquiriram uma nova perspectiva daquela situação. [Nos Estados Unidos esses casos são resolvidos judicialmente: os animais são recolhidos e os colecionadores são proibidos de criar animais novamente] Finalmente perceberam que na verdade estavam prejudicando seus bichos. O problema é que os abrigos costumam não ser espaçosos o bastante para acomodar tantos. Então algumas vezes eles são sacrificados.

ÉPOCA - O medo dos colecionadores é justamente esse, não?

Frost -Sim, eles sentem que têm a missão de evitar a morte dos animais. Eles seguem o raciocínio de que um animal doente ou tratado inadequadamente é melhor do que um animal morto. O que me parece é que a melhor estratégia para começar a recuperação dos colecionadores é criar um ambiente estável e evitar que eles colecionem mais animais. É muito difícil conseguir que as pessoas se desfaçam de seus bichos.

ÉPOCA -E dá pra prevenir esse comportamento?
Frost -O que acontece aqui - e acredito que no Brasil aconteça a mesma coisa - é que essas pessoas são facilmente identificadas em suas comunidades como "a mulher dos gatos", ou algo assim. E aí os vizinhos que não querem mais seus gatos vão jogá-los dentro da casa dessa mulher. E isso contribui para agravar o problema. E o que essa mulher vai fazer? Ela não será capaz de despejá-lo na rua, pois tem medo de que o gato não sobreviva.

ÉPOCA - Há como parar esse ciclo vicioso?

Frost - Sim, quando há clínicas veterinárias e abrigos que os colecionadores freqüentem. Os profissionais desses lugares podem ficar de olho nos colecionadores e puxá-los para uma conversa. Eles podem falar sobre o estado de saúde dos animais e oferecer algum tipo de ajuda.


ÉPOCA - Aqui a internet tem sido uma aliada de cachorreiros e ONGs na meta de aumentar as adoções. Você vê essas redes positivamente?

Frost -Acho que a internet é um ótimo recurso para resolver esse tipo de problema. Só que ela é ao mesmo tempo um lugar onde os problemas podem ficar piores, pois os colecionadores podem procurar ainda mais animais na internet.


Características do comportamento de um colecionador de animais:

 
• - Incapaz de colocar um limite no número de animais abrigados

• - Mantém um número anormal de animais em casa

• - Incapaz de dar aos animais o mínimo de condições de vida: alimento adequado, água, cuidados veterinários, e higienização do animal e do ambiente (as fezes e a urina se acumulam)

• - Inábil para admitir a própria incapacidade de cuidar minimamente dos animais e perceber o impacto negativo em sua própria saúde e bem-estar, na das pessoas próximas e dos animais abrigados.

• - Incapaz de agir sobre a deterioração das condições dos animais ou do ambiente.

• - Incapaz de doar um animal que seja (há casos em que nem os animais mortos são retirados do local).

• - Evita situações que poderão expô-lo, como, por exemplo: receber amigos em casa


Lidando com o colecionador:

Uma das formas mais efetivas de lidar com situações de Hoarding é montar uma força-tarefa interdisciplinar, envolvendo representantes de todas áreas envolvidas. Nos Estados Unidos, muitas comunidades montaram equipes com pessoas da área da saúde pública, serviço social, fiscalização do código de posturas e grupos de proteção aos animais, para um esforço conjunto na condução destes casos.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EDG75402-5856,00.html


sábado, 21 de agosto de 2010

Eleições 2010 - Indicações da Amigo Bicho para Deputados Federal e Estadual.

As eleições estão chegando, diversos candidatos a Deputado Estadual nos procuraram. Para nossa surpresa todos de fora da cidade, como se nosso trabalho para os conterrâneos não tivesse valor algum, ou talvez por estes saberem que não compactuamos com a conotação dada a causa animal em nossa cidade. Somos apartidários. Nossa causa é a causa do bem estar dos animais e do meio-ambiente. Os candidatos indicados, não o são por troca de favores, cargos e facilidades, mas por acreditar na capacidade de cada um e também por ambos apresentarem histórico em relação às causas pelas quais lutamos.
Nenhum deles surgiu ontem e de repente se tornou protetor de animais ou ambientalista como temos percebido em épocas de campanhas eleitorais. Caso sejam eleitos teremos acesso a seus gabinetes sendo ou não de nossa cidade, pois quem ama e luta na defesa da vida não segrega, não exclui.
Passo fundo certamente irá eleger um Deputado Estadual que lutará pela nossa terra na causa social e humana, o que nada mais é que sua obrigação como representante do povo. Almejamos ter alguém que lute pela causa animal e ambiental.
Com base nas orientações da WSPA, entidade a qual somos afiliadas, buscamos o histórico de cada um antes de indicá-los. Além de conhecê-los pessoalmente há alguns anos e com base no que já fizeram pela causa e não com o que pretendem fazer, apoiaremos suas candidaturas.
Precisamos de pessoas acessíveis e que tenham ligação verdadeira com o ativismo animal e ambiental, pessoas que já mobilizaram ações, criaram leis e mostraram a cara há muito tempo e não apenas porque ser protetor e ambientalista virou modismo e rende bons votos ou bons cargos públicos.
Solicitamos aos colegas, que mesmo com a grande decepção que tivemos após a última eleição em Passo Fundo , não desanimem, aceitem nossa indicação. Erros nos fazem aprender e a democracia nos permite corrigir esses erros na época de novas eleições. Nosso voto é nossa arma e força. Vamos nos unir para ter bons representantes da causa animal e ambiental.
Os animais precisam de nós, somos a sua força e voz, temos muito pelo que lutar e para isso precisamos de pessoas que nos representem e que já fizeram algo relacionado à defesa dos direitos dos animais. Suas experiências como legisladores proporcionarão maior desenvoltura diante das dificuldades que se apresentarão na luta pela causa animal.
Vamos nos unir e mostrar que somos um grupo forte, coeso e unido em prol da causa animal e também ambiental.
Na seqüencia fotos e endereços eletrônicos dos candidatos apoiados pela Associação Amigo Bicho.


Juliano Roso - 6533 - Deputado Federal
   



Beto Moesch - 11234 - Deputado Estadual




Beto Moesch agradece  aos seus eleitores.

Caros amigos e amigas,
É com muita sensibilidade e respeito que quero agradecer a cada um dos votos recebidos nestas eleições. Sei o quanto é difícil trabalhar por idealismo, lutar contra interesses meramente econômicos e políticos, contra a ignorância e a falta de capacidade de diálogo.
E é por tudo isso que, apesar de não ter sido eleito, sinto-me um vitorioso: porque lutando ao meu lado estiveram quase 25 mil gaúchos. Foram 24.409 cidadãos que compreenderam a nossa mensagem e fizeram dela a sua bandeira. Vamos, juntos, continuar semeando o respeito ao meio ambiente, pois só assim teremos um futuro realmente próspero e digno. Obrigado, mais uma vez, pelo apoio e pela compreensão.
Continuarei meu trabalho como vereador de Porto Alegre e como ambientalista, com o mesmo empenho de sempre para a construção de uma sociedade que garanta um ambiente equilibrado, com respeito a todas as formas de vida, inclusão social e qualidade de vida.
Felicidade e paz a todos!
Um grande abraço,
assinatura


Lei Municipal que estabelece a construção de crematório para cadáveres de animais.

Muitas pessoas desconhecem a existência da lei e que ela entrou em vigor  de 14 de julho de 1999.
Para que a comunidade tenha conhecimento e  facilitar a pesquisa a publicamos aqui.


                                                  
(Dê dois cliques na imagem para possibilitar a leitura)

Termos de audiência no MP

Disponibilizamos mais alguns acordos feitos no MP, para conhecimento da comunidade.
Nenhum deles até o presente momento foi cumprido.



Dê 2 cliques na imagem a ser lida para possibilitar a leitura.


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Alguém perdeu a Nina 3 ?

Esta cadelinha foi encontrada circulando no campus da Universidade. Foi atropelada, mas não sofreu nenhum ferimento. É bem pequena e deve pesar em torno de uns 5 kg. A estudante que a socorreu mora numa kitinete e a abrigará até conseguir um lar.
Um fato chamou a atenção: ela foi castrada recentemente.
Caso alguém tenha perdido, favor nos contatar.
jornalamigobicho@yahoo.com.br ou 54-8402 5726

Descobrimos que a Nina 3 é a Juju que estava na página de adoções, a pedido de uma protetora independente. Ela havia fugido da casa de passagem onde estava abrigada. Foi novamente resgatada e estava sob os cuidados da pessoa que a encontrou.
Ela foi adotada e foi morar em outra cidade.
Veja as fotos da adoção em cães adotados.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Amigo Bicho no Twitter!!

Sigam a Associação Amigo Bicho no Twitter.


sábado, 14 de agosto de 2010

SOS Cavalo de Carroça na Vila Izabel.

Na tarde fria de 14 de agosto, o SOS Cavalos de Carroça da UPF atendeu gratuitamente 16 equinos trabalhadores na Vila Izabel. Também compareceram com seus cavalos, carroceiros dos bairros próximos, Manoel Corralo e São Luiz Gonzaga. Com a ajuda do carroceiro, Sr Didi, morador da Vila Izabel, a voluntária SOS - Amigo Bicho, Diane, foi ao encontro dos receosos gaioteiros, convidando e os incentivando a participar do projeto.
Os carroceiros, cada vez mais temerosos se recusam a participar dos atendimentos, pensando se tratar de fiscalização e possível apreensão de equinos, o que vem prejudicando o auxílio a estes animais tão necessitados.
Também foram entregues donativos de alimentos não perecíveis e agasalhos arrecadados entre os acadêmicos que participam do Projeto.
Todos os animais ficaram cadastrados no projeto, tendo direito a atendimento gratuito nas dependências do Hospital Veterinário em caso de necessidade.
Os trabalhos tiveram a supervisão da MV Gabriela da Costa, sob a coordenação do Prof. Me. Leonardo Porto Alves.
 
  Carroceiros sendo entrevistados para cadastro de informações:
Animais sendo atendidos:

 
Carroceiros aguardando atendimento: 
MV Gabriela entregando donativos e orientando... 
 Os donativos arrecadados e o pessoal levando a doação para casa.

Pupi desaparecido!!!!!

A família do cachorrinho fox paulistinha que atende pelo nome de Pupi, está muito aflita em sua procura. Ele sumiu de casa há aproximadamente 15 dias.
Foi visto ontem, dia 13/08 perto do Hospital São Vicente
Qualquer notícia entrar em contato com Maria telefone 9974-9100 ou Souza 8115-8863.
Gratifica-se muito bem.


Ele foi finalmente encontrado pela Maria que seguiu direitinho nossas orientações. Estamos felizes com o retorno do Pupi para sua casa!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Lebrinha

Foram 3 meses tentando capturar esta pequena. Ela estava vivendo em um matinho, próximo a uma rodovia muito movimentada, tomou todos as chuvas e passou pelas geadas do nosso rigoroso inverno. Os moradores das proximidades a estavam alimentando, pois ela vinha em volta das casas em  busca de alimento. Estavam também tentando capturar ela, mas quando ela percebia qualquer sinal de aproximação saia correndo pelo campo tal qual uma lebrinha, vem daí seu nome.
Só foi possível pegar a danadinha com uma engenhosa armadilha, preparada  por um senhor e sua esposa que nos auxiliavam com a alimentação e tentativas de captura.
É bem pequena, deve pesar no máximo uns 3 kilos.
Já recebeu vermífugo, tratamento para pulgas, esta aceitando melhor a aproximação de pessoas e até colo já aceita bem, aguarda  em casa de passagem esterilização que será feita em breve.

Ela já está adotada, será entregue assim que seja feita a sua esterilização.

Colocamos um galãozinho de tinta, desses de 3,6 lts que todo mundo conhecesse, ao seu lado, para que assim possam ter noção do quanto é mesmo pequenina!!



A Lebrinha foi entregue para  o adotante Juliano ontem dia 17 de setembro.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Cadelinha Poodle desaparecida.

A Aline perdeu sua cadelinha poodle, chamada Luna, no Bairro Boqueirão.
Quem tiver notícias sobre seu paradeiro por favor contate pelo  fone: 54 -9936 5303.

Ela felizmente foi localizada pela Aline.


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Simonal

Ele foi batizado com este nome devido a uma brincadeira que faziam entre o nome de uma de suas dindas e o cantor Wilson Simonal. As duas madrinhas viam ele perambulando pelo centro da cidade diariamente, não aguentaram mais vê-lo passando frio e fome, tomando chuva e seu pelo a cada dia ficando pior, se uniram e deram um jeito na situação do Simonal.
É muito bonito, de porte médio (entre 8 e 10 kg), jovem, carinhoso e brincalhão, já está castrado.
Ganhou um banho de brinde na Au-au-q-mia Pet Shop, está limpinho e cheiroso aguardando um novo lar em lar temporário.
Em breve serão postadas as fotos de como ele foi encontrado.




O Simonal foi adotado hoje dia 28.08 pela Fernanda.

Antes posou para fotos no colo da dinda Simone e da Ju.


Agradecemos o esforço da Leilinha e do Thiago, a Michele da Au-Au-Q Mia pelos banhos e a Diane pela paciência em hospedá-lo.

Esperamos que ele seja muito feliz com sua nova família.

Juju

A mocinha das fotos é a Juju. Ela foi recolhida, tratada e castrada, tudo isso por conta da nossa amiga Rose e seu esposo Ricardo, que fazem sozinhos um trabalho fantástico. Além de tudo o que fazem, ainda arrumam um tempinho para auxiliar protetores que passam por dificuldades.
A Juju é uma cadelinha bem jovem, de porte pequeno, muito meiga, dócil, adora colo e sua linda caminha, adora crianças e faz festa  para todas as pessoas.
Como se pode perceber pelo cuidado da Rose, ela não doa para qualquer um, tem que provar que é muito bom e responsável para poder levar a doce Juju para casa.
Quem tiver interesse em adotar ela pode contatar a Amigo Biccho através do fone: 54- 84025726 ou pelos email: jornalamigobicho@yahoo.com.br

Ela foi adotada e foi morar em outra cidade, assim que for possível postaremos as fotos da adoção.
Descobrimos que ela é a cadelinha Nina 3 que havia fugido da casa de passagem em que se encontrava abrigada.


Nas fotos abaixo as fotos da Juju que hoje se chama Mel, com sua salvadora Karine:



E estas fotos são da mel em seu novo lar:



Após alguns dias morando na nova casa, apesar do carinho e bons cuidados que recebia, a Mel voltou a apresentar sintomas do problema sério de pele que ela tem. Sua madrinha Rose a trouxe de volta para casa e não será mais doada.
"Não comer carne significa muito mais para mim que uma simples defesa do meu organismo; é um gesto simbólico da minha vontade de viver em harmonia com a natureza. O homem precisa de um novo tipo de relação com a natureza, uma relação que seja de integração em vez de domínio, uma relação de pertencer a ela em vez de possuí-la. Não comer carne simboliza respeito à vida universal." Pierre Weil
"A questão não é a de saber se o animal pode pensar, raciocinar ou falar... a questão é: Eles podem sofrer?” Jeremy Bentham
 
Associação Amigo Bicho - CNPJ 10.866.350/0001-99 - 2009