Cuidado com os fogos de Artifícios

sábado, 13 de dezembro de 2008

Resgate da Nina em Navegantes


Por onde anda a sobrevivente das fotos?
Navegantes - SC, 24/11/2008.







NAVEGANTES - Nina foi o nome escolhido pela nova família para a cachorrinha que conseguiu escapar da enchente. Graças ao pêlo escuro, que chamou a atenção para um detalhe em movimento no Rio Itajaí-Açu, a vira-lata foi resgatada de cima de um fardo de garrafas plásticas, levado pela correnteza em direção ao mar, dia 24 de novembro. A segunda-feira era de atenção redobrada para os funcionários dos portos e da praticagem, que conduz os navios.

Naquela madrugada, o cais do Porto de Itajaí havia sido destruído pela força das águas. No meio do plantão da manhã, o supervisor de Operações do Porto de Navegantes, Ricardo Bandeira, foi alertado pelos colegas de que um cão estava à deriva.
– Custei a acreditar que era verdade. Quando percebemos, alertamos o pessoal da praticagem, que foi de lancha resgatar o animal – conta o novo dono da cachorra. Nina estava muito abatida. Quando as ondulações fortes do rio obrigavam, ela saltava para retomar o equilíbrio no fardo de plásticos. – Fiquei com muita pena dela naquele dia, ela tremia muito, estava fraca e até hoje não come muita ração. Acho que gosta mais de carne mesmo – brinca.

O final feliz da cachorrinha não foi o mesmo para cerca de 700 animais domésticos que morreram em Itajaí durante a enchente. Segundo a Fundação do Meio Ambiente do Município (Famai), a maioria eram cães esquecidos na coleira ou presos em casas de áreas alagadas. Na nova casa, em Armação, no município de Penha, Nina ganhou o nome, uma casa e a companhia de Duda, a outra cachorra da família. A mulher de Ricardo, Ana Beatriz, diz que o bichinho é muito dócil e que logo se acostumará com o bebê da casa, Nicolas, 6 meses. – Já telefonaram três donos para o trabalho do Ricardo. Mas só entregaremos a Nina se alguém provar que ela era sua antes. Já nos apegamos muito – diz Ana Beatriz.





Funcionário de uma agência marítima da cidade, Rodrigo Melo fotografava os estragos no Porto de Itajaí e registrou a retirada do animal da água.
Fonte: Jornal Vale Oeste.

Ricardo e Nina: 11/12/08

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"Não comer carne significa muito mais para mim que uma simples defesa do meu organismo; é um gesto simbólico da minha vontade de viver em harmonia com a natureza. O homem precisa de um novo tipo de relação com a natureza, uma relação que seja de integração em vez de domínio, uma relação de pertencer a ela em vez de possuí-la. Não comer carne simboliza respeito à vida universal." Pierre Weil
"A questão não é a de saber se o animal pode pensar, raciocinar ou falar... a questão é: Eles podem sofrer?” Jeremy Bentham
 
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